miércoles, 1 de febrero de 2012

Ironías da vida

A revolução não é necessariamente a luta armada;isso em tal caso é o que o poder quer que pensemos,o arma do poder é o sometimiento,com o que consegue provocar o medo e um respeito quase divino,mas ainda que teus joelhos tremam,ainda que por dentro de teu ser se mostre com dor a sombra de tua própria traição,porque uma vez mais caístes na sumisión,porque não tens estado à altura dos acontecimentos e de novo te deixaste levar e submeter por terceiros em tuas fazendas do dia a dia não creio eu que sirva de nada o arrepentimiento,esta é para mim uma das finques do processo de autoconciencia,não tens de nada que te arrepender nem ninguém tem que te perdoar.
É um facto positivo o dar-se conta dos erros,ou mais que erros é melhor e quiçá mais correcto falar das dificuldades,queres ser mais valoroso em tuas decisões,procuras o equilíbrio de tua consciência e os factos,igual já estás no caminho,sim,ainda que não o creias,pensas de tí que não dás a talha de verdadeiro "revolucionári@,mas a revolução não é necessariamente a luta armada,não é o conflito de tuas marés interiores e batalhas,não lhe disseste o que pensavas à cara,não escupistes a verdade nem em seus olhos nem em sua cara,lhe chegaste até dar a mão,mas no entanto a cada amanhã que te levantas,tenha saído o Sol ou ainda esteja a nublada Lua procuras rapidamente as primeiras notícias do dia e choras de raiva descontroladamente e com a força da tormenta levantas batiente teu punho fechado e gritas em tua gruta ¡liberdade!.Não são as dinâmicas da vida compensações de erros senão dificuldades que se apresentam e que há que ir solventando.O discuurir histórico de uma nação num império leva aparejada uma ou outra tendência de maior ou menor sometimiento ou resposta reivindicativa desde sua própria situação geográfica,da mesma maneira que o carácter dos povos do Norte não é o mesmo que os povos do Sur.As trincheras da liberdade são muitas,grandes escritoras e escritores há de uma pluma incalculable que depois em sua oratoria sofrem outras hostilidades interiores,¡as trincheras da liberdade são generosas!,tanto é assim que o discurrir revolucionário está cheio de falsidades também,de pactos hipócritas entre nações que se precisaram a uma à outra,isto é assim muitas vezes no caminho da liberdade,há que jogar com todas as bazas;em onde nunca há que baixar a guarda é no desejo de conhecimento,¡Fugir da ignorância!,é isto de relevante importância pois à medida que se incrementa a sabedoria aumenta o hábito da inteligência e o uso do costume inquebrantável e serena,pois nos brinda o espírito do saber a confiança necessária para se sentir um mesmo mais ditoso neste tortuoso mundo mas ao mesmo tempo tão maravilhoso,e dito seja de passagem,é admirable o ver como a sabedoria nos faz ao mesmo tempo impregnarnos de um sentido do humor a cada vez mais sábio e irónico.
_xurxo fernandez gonzalez_