sábado, 26 de mayo de 2012

Surgiu dentre os matorrais

Surgiu dentre os matorrais
o mistério de uma órbita ao espreito
que espera à aurora e as suas sinais
sem ser descoberto seu luzeiro,

Ouve-se o bater do rio e seus mananciais,
¿porqué este humano desprezo?
¡estas trágicas sinais!
¿em quem confiar neste louco acontecimento?,


Cruza por onde se faz oco o silêncio,
tem sede,se pára em arroio resplandecente,
e refresca o tímido voo do vento
¡Eu aqui solitário,desleixado ao meu poente!

A névoa espessa cobria de humidade seu tormento
enquanto ele permanecia consciente
na triste casualidade da roca do tempo
com a lembrança de sua terra na mente.


¡Devo crer em algo,preciso compreender!
¡São el@s,os deste rincão do mundo,
¿é talvez tão difícil de entender?
lá em minha pátria,o ouro,¡ódio furibundo!

Chegará num dia em que o Sol não deseje resplandecer
e a noite estabeleça um escuro não rotundo
¿poderão então a mulher e o homem compreender
a necessidade de um sentir mais profundo?


Mas,¡lá no horizonte!,¿que há disposto?,
observo uma opaca ilusão transparente,
como formigas saltando emancipadas,
cortam a acção do vento oposto
¿será realidade ou um oásis em minha fronte?
e vêm enfeitadas de folhas libertadas.


A sombra da solidariedade seguia avançando,
e na terra formavam-se pequenos sulcos
dos que germinavam estranhas plantas,
as aves flutuavam,os peixes nadavam brincando,
da escuma do mar floresciam novos frutos,
e as rãs saltavam ao céu entusiasmadas.

xurxo fernandez gonzalez