viernes, 6 de enero de 2012

Desejos sem céu nem inferno

Como homem que se libera das cadeias,com seu passo decidido,mas em princípio quebrado pelos efeitos da natureza em seu riego sanguíneo,ia baixando o jovem para a praça,a praça era pública.Pouco a pouco e para abaixo,com disimulo de perfil,como querendo passar desapercibida seu vehemencia;seus pés que marcavam forte,esmagavam os passos que iam para a vitória,sentia de novo outra vez o estremecimiento de sua alma,a chamada de sua concienzuda palavra era contestada pelo aceleramiento do coração,voltava a notar palpitantemente o eco de suas palavras em suas mãos que tremiam,seus olhos escapavam das imágenes de outros olhos para não ser julgados,retaba à beleza com suas lágrimas que extenuaban felicidade,"a história do homem e a mulher que procuram conhecimento e encontraram o fogo e a ciência,mas já dantes disso existia o amor",assim musitaba nosso jovem,a essa hora da metade da manhã,quando baixava à praça,a praça era pública.
Alguém lhe falava,era sua própria vontade que coqueteaba,lhe recordava essas proposições que confirmavam suas suspeitas,de que é o semtimiento da própria pessoa o que conforma o pensamento e o amolda para alimentar nossas imperfecciones,faltava pois o trecho do caminho no que nos teríamos que pegar da mão,e se o sentimento é sensível aos efeitos que causa tem que ser sozinho assim,é neste conformar de dita aliança onde sua verdadeira esencia será plenamente saboreada.
Agora não se parava mas sim lhe detenia em sua ideia a sedutora linha de sombra que baixava a prestar refrigerio para com os idos@s do lugar,com os que gostava parlamentar,"assim,com minha palavra eu tento-lhes dar consolo,e el@s eles guiar-me- pelo bom caminho de suas sábias esperanças",assim musitaba nosso jovem amigo quando ia baixando à praça,a praça era pública.
À medida que ia-se acercando a seu destino o caminho ia-se abrindo ao estímulo doce do jazmin,que brotava de outras plantas mostrando suas flores,algumas amarelas e as mais brancas,com seu aroma que é para o fim como mananciais de água fresca,reanimando as chamadas ao amor e o jogo de jilgueros e petirrojos.
"¡Devo ir mais a pressa!,os meus camaradas esperam-me,não devo falhar a esta venerável proclama";e o vento escupia  em sua cara o confortable desse momento,no que por fim sua consciência arrojava decisão;torna-se o ar limpo com sua mudança de direcção e o não vacilou um instante em seu determinação;nesse momento a praça estava inhabitada,não vazia,pois dentro do que se confiere como vazia ou por efeito da vista não o seja pela paixão ou outro sentimento de ardor.
E assim  o via nosso jovem amigo que figurava triunfal e gritava :"Irmãs e irmãos,oprimid@s do mundo inteiro,além de onde agora estais,a dor e sofrimento que possuímos é a dor e sofrimento da terra, que rugirá em rebelião de tal forma que tornarão os opostos,e onde dantes estava o céu passará a ser o inferno, e onde dantes era inferno passará a ser o céu";acto seguido o jovem mirou às alturas do eterno e observou em suas cimeiras mais altas o discurrir dos ditados de sua própria consciência,e sem deixar o fato injusto de ser do céu ou do inferno de onde provam tão excelsas condições,e como compreendendo-o ao instante, sua cabeça bruscanente se dirigiu  para o oposto ou fundo terrenal,sua mirada se anclou em seus pés,um par de crianças  atiravam da fina tela de sua pantalón,à altura do tornozelo,um na cada perna com um sorriso aberto na cada uma destas estrelas,assim era pois esta a chamada,e não outro discernimiento,ao giro da sua cabeça do céu à terra.
O caso é que começaram a soar flautas e tambores e começaram a chegar menin@s de todos as partes e confines,os sinos repicaron por efeito do vento que se centrou neles,as folhas dos árvores assobiaram por sua conta,os cães aullaron ao dia sem a lua e os menin@s dançavam e proclamavam a boa nova
_xurxo fernandez gonzalez_