domingo, 12 de febrero de 2012

¡Mamãe tenho medo!

O indivíduo e a comunidade,dois exemplos:


a):Trata-se de teu filhx que está a aprender a andar,vai com a criatura pela praia,seus débis pés ainda não suportam o peso de seu corpo,está a aprender no equilíbrio,dentro de seu funambulismo,e se vem abaixo,de tal maneira que sua boca golpeia a areia e engole algo de terra,eu diria que lhe deixes fazer,que não corras rauda e veloz levada por teu sentimento de mãe protectora,que se levante por si mesma a criança;¿talvez não saiu assim num dia de seu pesebre,de teu corpo,dando patadas revolucionárias?,¿quem estava ali para jogar-lhe um cabo?,a mãe Natureza.

b):No trabalho,por exemplo,para quem hoje tenha-o,porque por desgraça resulta este facto e sua consolidação todo um acontecimento épico.Queres protestar pelas injustiças que contra tí se cometem nesse acosso trabalhista,mas lembraras-te,e a cada vez mais claramente,onde estão as regras do jogo.Como Damocles que olhou para acima e observou que sua existência estava submetida à visão e ameaça de uma afiada espada,por conseguinte,pende sobre mim a mesma sorte,te dizes,em qualquer momento me podem botar à rua.Eu diria aqui que temos que fortalecer os laços solidarios.¡Basta já de heróis e vilãxs!,não se trata nem de valentes nem covardes senão do uso da inteligência.

Igual que um menino ou uma menina que aprende a andar,cai na areia que lhe resulta um tanto movediza,e parecer como se o quisesse devorar,igual assunto o do ser humano em colectividad,e em conflito não eterno,mas sim permanente com a tirania.O menino ou a menina saem vitoriosos com seus esforços,e levantam-se com a força de seus braços quebradizos,o apoio de seus joelhos protectores e seu impulso.O ser humano sairá triunfal de sua caverna e ocupará os verdes campos da terra em harmonia,quando brote o fruto da semente solidaria.É questão de raciocínio,¿porqué deixo-o tudo em mãos de um sindicato?,e se é lógico que eles sustentem,¿porqué não estou no adequado?,¿porqué penso que estou só neste mundo,e é que entro em conflito com quem com um pouco de esforço teria um maior entendimento,¿porqué não nos negamos todxs com a mesma voz e aprendemos pouco a pouco a autogestionarnos?
É hora de que compreendamos que temos que ir trabalhando todxs pelo mesmo lado,em vez de nos lamentar por nosso destino,falemos mais dos problemas e procuremos soluções entre nosotrxs,facilitemos a volta a nossas raízes com a Natureza,voltemos ali,sim,a cobrir de glória os verdes campos.
-xurxo fernandez gonzalez-