domingo, 29 de abril de 2012

O raposo,as maçãs e as meninas

Estava um dia uma oruga numa ramita de uma árvore muito pequeno,tão diminuta era  que uma leve brisa ligeiramente arredemoinhada se lhe apresentava como um obstáculo enorme sem fim.Era a árvore muito formosa,um velho maçinheiro, que era propriedade de um lenhador.Porque dava-se o caso que também eram duas maçãs gémeas que viviam na montanha com seu avôinho,que era o já comentado de oficio machador.¡Não,não!,assim não era,¡não!,¡perdoem vocês!,eram dois meninas,dois,duas gémeas,as que que viviam na montanha,numa cabanhinha propriedde do velhinho lenhador,era este o avôinho.¡MELHOR,MELHOR ASSIM!.As maças mo eram sozinho dois,¡que vai!,¡que vai!,eram muitas mais e viviam em alguns das árvores da casinha que estava tupidinha de maçinheiros,zimbros,e dous salgueiros que não faziam mais que chorar e chorar porque não sabiam como fazer para dar maçãs eles também,porque as maçãs eram muito requeridas ali,comiam-se muitas maçãs,era como um mundo de maçãs,mas não só pequerrechinhas,também tinham as grandotas.
Quando as meninas baixavam a colina pelas manhãs para ir à escola levavam cadernos de seda,pequenos jarrinhos de tinta de calamar e lápis de folhas puntiagudas dos altos zimbros,para que assim gostasssen da tinta do molusco.


-Pegai pois as cestas,meninas queridas-disse a oruga-,ao mesmo tempo em que estavam as duas gémeas à altura da árvore.


E é que tinham que levar quatro cestas cheias de maçãs até a casa de sua tia uma vez à semana em época; hoje era um desses dias de ledicia,a iam ver e depois,daria-lhes- chocolatinas e poderiam cheirar as flores tão formosas que tinha em seu jardim.
As cestas permaneciam no mesmo lugar sempre que iam marchar à escola,apoiadas nas respetavels raízes,na base da árvore,como se de ali saíssem.


-Adeus oruga preguiçosa,cuida bem de avôinho-disseram ao unísono as duas criaturas-,e suas cabeçinhas se foram elevando pela disposição de seus olhos que procuravam lá ao alto a cume de Juniperus comunis,o zimbro mais alto dos cinco ou seis,que tinha de uns sete ou oito metros de altura.


-E ti,Juniperus,ahhh,¿que faríamos sem vocês?,¡vigilais tão bem!.
-Tende cuidado-disse Juniperus-,parece que vai mudar o tempo,ainda que se escapa à lógica da ciência climatológica,mas minha experiência me diz que há que ser precavidas,acostumadas estais ao caminho,mas...


-Não te inquietes Juniperus,sabemos de sobras o caminho,¡aqui é tudo tão tranquilo!,e também não somos já tão pequenas,¡Adeus!.


Por conseguinte baixavam já as duas meninas pelo caminho que ia dar à casa de sua tia,quando viram uma criança de robin no solo que lançava diminutas tonalidades e trinos de ajuda.


As duas meninaso o viram,mas também alguém mais por ali perto tinha de estar,um raposo de cor cinza,de uma extraordinária beleza,mas que levava dentro de seu muito más intenções,meditava ele perversamente.
"Ajá,caíram na armadilha,jejeje...por algo sou o rei da astúcia,esse pássarinho que eu coloquei no médio do caminho
valerá bem,e ,postre as maçãs...jajajaja...agora devo sair a cena".


-Pobre robin !disse uma das meninas,¡precisa a sua mamãe!,¿onde estará sua mãe?
-O melhor que poderia passar é que voasse e procurasse a sua mãe,porque eu não vejo que sua mãe esteja por aqui perto,se não quer a sua mãe que voe e que não a procure,¡mas tem que aprender a voar-diz a outra menina-


Saúda o raposo às meninas com uma espectacular reverência,e assobiando uma canção de amor de meninas disse:




-Fechem os olhos,contem até dez e verão como esse passariinho voa,vocês são meninas,e a magia são seus desejos.


O caso é que não duvidaram nem por um momento das aviesas intenções do raposo,os olhos se apagaram e os afiados caninoos se estavam já preparando para o banquete,quando de repente o vento soprou com uma força imensa,o estrondo era ensurdecedor,as meninas abriram os olhos e viram que o raposo voava e voava por efeito do vento adverso,e o curiosio do caso era que a nada nem a ninguém mais afectou,e sua duração foi muito efémera,o suficiente para que sua força arrolhadora dispusesse que  fosse propulsado para o desconhecido do Universo.


xurxo fernandez gonzalez