¿Talvez não me viste?
passei a teu lado sombra
minha
do meu doce amor;
outras penas pintão de
preto
em meu solitário insubmisso
ardor,
que aflige a um enervado amor
e me encumea para ver a
caverna
da coisa humana em dor.
¿Que se deixa entrever? ,
não desaparece a cor
daquela noite,
mas…¡se ti foste-te!…
¿Talvez não me viste?
passei a teu lado sombra
minha
do meu doce amor;
¿Quem está aí? ;
é que… ¡quando
fecho os olhos!
¡és ti!,
¿talvez?,¡talvez!
¿Que queres desta vez
se todo se acabou?
Ai!, minha velha amiga,
sombra a de sempre
e esperança a que leva
dentro meu coração
¿Talvez não me viste?
passei a teu lado sombra
minha
do meu doce amor.
xurxo fernandez gonzalez