sábado, 10 de septiembre de 2011

Ele ficou com a cabeça em seus braços

Ele ficou com a cabeça em seus braços,
protegida pelo aperto de mãos pálidas,
pensou afundado na flutuabilidade melancolica.
De repente, a sua nariz pontuda envalentonou-se
e deslizou dois fracos latidilhos,
a sua mirada recebiu a mensagem dos seus olhos
e ficou preso na janela, levado pelo cheiro das papoulas
que foram ao seu encontro,
e cheirou as flores,
e recuperou algumas de suas forças agredidas,
e cheirou a viva voz,
tarareando a velha canção de amor
em sua memória consolada ...
envolviui-lhe a sua figura,
¡ele tinha tão perto!, a percebeu ...,
colocando peso sobre a mesa de mogno
foi restabelecendo-se pouco a pouco,
seu olhar foi deslocando o ar que havia entre os dois,
o silêncio era total, e a sua mirada abrangia
a certeza de algum mistério desenfeitiçado,
havia cumplicidade em seu coração e refugio na sua mente
para com ela, todo excitava-lhe
quando sentia sua presença,
os tons mais graciles e abertos ao toque epicureo de sua benevolência.
Se ela soubesse ..  

¡quanto triste e murchado põs-se a minha noite sem  a sua vela ... ... ....!.
Eu tentarei ter a astúcia do cavalho que galopa
e não trotea, o tempo está correndo,
mas minha ansiedade não desaparece,
pelo contrário, mas eu não sei de outro alimento que a ela server,
para pôr dizer-lhe que ó poidamos compartilhar,

Oh Deus, qual é o segredo que leva guardado ista princesa?,
que o que ela toca eu acho que é transparência eo que não toca
eu acho que não está a espera?
mas não quero quebrar o feitiço,
eu prefiro a história para a realidade, ou melhor, eu não sei! ...
Eu duvido .... ... de repente ...
acho que vaise indo, e zás.!.e então volta, mas, ¿porque este sobe  e baixa?,
 Hoje está nevando ¿ e amanhã ... .. o que vai acontecer amanhã?,
isso importa? o  importante é o seu recordo na minha memória, que não desapareça,
para assim quando esteja perto...¿você não ...?
¿porque esta dúvida e não actuo?
¿onde está minha flauta?, eu estarei a chamar a ela!,
primeiro virão os pássarose e irão a avisar-lha
e eu virei de costas, e beberei a água da fonte próxima a esta estada.

Enquanto isso, o vento estava quente afora,
ela baixava pelo caminho que ligava a casa,
parecia como se o caminho fora abrindo,
como Moisés com suas águas,
como Aladino com sua lâmpada ...
baixavam ledos os seus cabelo distrados
em saudação ás folhas de árvores,
deixando exposta a sua pele delicada,
abrigada pela expressão sublime de seus olhos claros e redondos,
bem torneados, pegando outro olhar,
o do Sol vangloriado com tanta essência dulcificadora.

Assim, um e outro irradiavam o profundo sentimento
do ser e da nada,
Assim ela baixava e ele  guiava!,
Assim ele baixava e ela  guiava!, não importava, havia tal união!.
Tinha que se refrescar ... ...
e parou na fonte ao lado da casa,
e beberam com ela os peixes,
e também alguma que outra estrela,
e sorriu alegre,
e desfarelou a barra de pão que levaba,
e fez pequenos torrãos de massa de farinha
que afávelmente na fenda dos dedos introduzia,
um e um, um a um,.. e todos,
e então, os comeu...todos,
e alegre, feliz, com muita ledicia ela cantou
e ela triunfou

Domingo, 14 de agosto de 2011 ás 7:26_