sábado, 10 de septiembre de 2011

O homem mirava desafiador

O homem mirava desafiador,
não deixava de fixar-se a sua vista na entrada do local.
a súa osamenta permanecia ancorada na sua figura de corpo imóvel zizagueante,
qe busca a batahla que permita expiar a sua culpa quimérica.
O destino quis cruzar-se com o amor,
envolto en parelha aromática mulher-homem
que desprendia-se da sua retina suplicadora, a do lado esquerdo..
no outro olho o ódio que chamava a sua mal ferida conciencia,
que não pode permitir que todo sea tan fugaz.

-Ten que haber algo máis, dixo ele para sí,
non cabe dúbida..non pode ser que o amor tan so quera deixase ver nas rosas,
tamén está no amargo, no ron añejo, detrás do que non reluce,
¿acaso..  Ay,miña perla,
¿estas tí tamen nas porquerizas, nos establos, nos granero e nos pastizales?....

_Sim, alí frecuenta estar, responde a parella.

E o homem coninuava a contempla-lhes, desnudándo-lhes,
retocándo-lhes, a beleça cabalga no inteiror do lume,
fai uma parada nos corpos fugaçes que jogam com ela despuntándo-lhe,
jogo que transforma-se en disgresión mundana de
um desfile de perfumes, esencias destiladas dende a ópitca do consumo...
a beleça vai assim ficando en muleta

_sábado, 27 de agosto de 2011 ás 23:19_