miércoles, 16 de mayo de 2012

Transtorno Limite da Personalidade ou transtorno da sociedade

¿É que talvez é natural que do ânimo e disposição da alma entregada à suprema bondade possam sair escuros e até sangrentos episódios de crueldade?,natural não acho que seja,mas sim que se dão estas situações;a psiquiatria vê-se limitada pela maneira de atuar no exercício da saúde mental a ser uma mera expendedora de fármacos.


O Transtorno Limite da Personalidade fala-nos de doença do paciente,instabilidade emocional,muito sensíveis,com mudanças extremas de humor,medo ao abandono e solidão, relações tormentosas,desequilíbrios emocionais,condutas autodestructivas..., primeiramente há uma coisa que a mim não me encaja,o tratar o tema como se fosse uma doença própria do paciente e não da sociedade.


Vamos ver uma coisa,se eu falo de uma pessoa que se pode comover exageradamente pela visão de um recital poético,por duas meninas ou meninos que tocam uma flauta,pela visão de um quadro,pelo gesto de um cão agradecido..., falamos de uma pessoa sensível,mas se logo essa pessoa trata cruelmente a quem mais supõe-se que deveria de tratar melhor,¿deduzimos já que é insensible?,suponho que não,nos encaminhamos então a falar de doença,transtorno emocional ou trastorno limite da personalidade,ainda que quem verdadeiramente esteja trastornada é a sociedade,que permite que afogem os banhos de sangue por todas partes e as injustas exposições das pessoas que as compomos a tanta mezquindad;mas ao mesmo tempo também estamos dispost@s a contemplar a realidade de que a vida em si é maravilhosa,tudo isto faz que tenha a cada vez mais pessoas que estejam expostas ao que eu chamaria Transtornos da coletividad que incidem na pessoa


Por suposto que é a pessoa a primeira que deve se cuidar de tudo isto,procurar técnicas relaxatórias,sentir equilíbrio com a natureza,exercício e todas estas coisas,mas o verdadeiro é que os governos em general não contribuem nenhuma ou muito pouca na ajuda, porque falham seus pilares,porque é o proipo sistema o que longe de contribuir com soluções,faz negócio de tudo isto.¿Onde há mais gente com transtorno limite da personalidade?,na arte,nos cárceres,nas tumbas e nos centros de saúde mental,e acho que das quatro opções,a mais sã e conciliatoria é "acolher-se" à primeira.


Sim,é verdadeiro que se conseguiram certos avanços,como é na educação pública com o para mim fundamental papel da Orientadora ou Orientador,que desgraçadamente agora com os recortes no Ensino é uma das linhas de actuação que se vê mais desamparada,justamente quando tinha que ser o contrário,ampliar a assistência técnica e de pessoal neste sector,mas desgraçadamente está a ocorrer todo o contrário.E outro dado que não deixa de ser curioso e ao mesmo tempo revelador das deficiências estruturais desta sociedade;a imensa maioria de @s Orientador@s são mulheres,¡entenda-lhe-me bem!,não o digo em detrimento da mulher,justamente todo o contrário,o que trato de constatar com isso é a triste realidade do que há,os meninos com os meninos e as meninas com as meninas;nas escolas,onde estão @s adolescentes,onde se require um trato mais pessoal e íntimo com o educando,pois resulta que é papel quase absoluto das mulheres,e isto o digo desde minha experiência ao trabalhar em centros educativos,que ainda que não desempenho labores pedagógicas posso o ressaltar como exercício estatístico,pois quando recebo llanadas do grémio Orientativo,o noventa por cento são do sexo feminino.


E outro dado que saco também,este pessoal de minhas fontes pessoais,e também da fonte do trabalhista trabalho,da que extraio esta dedicatoria intimamente sensível e de recomcimiento e apego às meninas e meninos que requerem mais atenção e esforço com el@s em sua educação diária,a verdade é que a sensibilidade que a maioria de el@s sentem,é de uma delicadeza especial,quando olho e falo com el@s se produz uma interconexão verdadeiramente fascinante.¿por que será?

xurx@erencia