jueves, 17 de mayo de 2012

DIÁLOGOS ESTRANHAMENTE PLACENTEROS

De repente  deu-se a volta bruscamente,olhou à mulher que estava detrás e com olhos que se saem de sua órbita e se transformam em alvos,apontou veementemente e a voz alçada:

-¡Isso é armadilha!,pois aproveitas-te nas minhas costas para troçar-te da inocência.

O homem titubeia,começa a sentir que suas pernas se debilitam,a visão de seus olhos lhe aterroriza em frente à ideia de ter quebrado a paz do momento,o arrependimento nubla sua imagem e bloqueia as saídas de seus sentidos,o teito da fatalidade eleva-se,¡mas devia fazê-lo!,assim ele o sentia,dois anos inteiros à mesma hora do dia se cruzavam e nem sequera se saudavam,ele até a cria amar, @s dois somos culpados do tormento e suplício,mas,...

Enquanto isto pensava a jovem,sem nenhum sintoma aparente de alteração respondeu:

¿Porqué condenas-me a mim e em posterior pensamento,a sozinhas e com sossego engrandecerás minha gentil graça,crerás-me amar com loucura e desentravão,perde talvez seu sabor o fruto desejado pela culpa própria sentida ao não poder saciar-se com seu suco?;alçando-se está a inapetência ou a estupidez como o recurso que substitui ao medo,ao dizer te quero com loucura,¡não!,não batas em mim tuas ondas de desafeição por tua própria incompetência e desarraigo.

O homem,atordoado,titubeante no tartamudeo,entre lágrimas,mas ao mesmo tempo cabal e estranhamente sereno:

-Eu...,pido-te,pido-te, mil perdões...,desculpar-me,desculpa minha soberba...

xurx@erencia