viernes, 6 de julio de 2012

Sombra minha do meu doce amor


¿Talvez não me viste?
passei a teu lado sombra minha
do meu doce amor;

outras penas pintão de preto
em meu solitário insubmisso ardor,
que aflige  a um enervado amor
e me encumea para ver a caverna
da coisa  humana em dor.

¿Que se deixa entrever? ,
não desaparece a cor
daquela noite,
mas…¡se ti foste-te!…

¿Talvez não me viste?
passei a teu lado sombra minha
do meu doce amor;

¿Quem está aí? ;
é que…  ¡quando  fecho os olhos!
¡és ti!, ¿talvez?,¡talvez!
¿Que queres desta vez
se todo se acabou?

Ai!, minha velha amiga,
sombra a de sempre
e esperança a que leva
dentro meu coração

¿Talvez não me viste?
passei a teu lado sombra minha
do meu doce amor.

xurxo fernandez gonzalez