- ¡Deixe-me em paz!, eu
só quero estar tranquila e ver como crescem meus filhxs ,me saque esse panfleto
de minha vista, ou chamo às forças do ordem para que vingam a me socorrer.
- Descuide senhora, sem
dúvida será que você está confusa, me permita que lhe diga…
- ¿ confusa eu?...¡mas
bom!...reconheço que tenho enxaqueca, mas para além de isso…,mas não devo me
enfadar por suas palavras, em realidade não é a primeira vez que alguém me
recorda que é possível em mim a confusão, e eu me tenho por uma mulher instruída,
ocorre que meus filhxs…,mas diga-me então,¿Que me quer vender você disfarçado
de garçon?
- Verá você, se eu fosse
outra pessoa mais susceptível acharia que voçe querer rir-se de mim, mas como
sê que sou um ser que está aqui neste mundo tão so de passagem, me tomo estes
assuntos que se escapam da lógica como se fossem um estranho condimento das carnes,
guisados, e dos assados e também os cozidos pescados que me toca a mim sugerir com a
carta que eu a você lhe entrego. E
enquanto elege que comer,¿quer que toquem os violinos para você e que
lhe encarregue uns bomboms de minha conta pessoal?
- ¡Ah!,com que…,por
fim…¡um homem para valer!, mas… ¡faz favor!,deixemos-nos de falar de você;
normalmente enfadam-se com minhas extravagâncias…, mas ti…,longe disso me
ofereces… ¡vêem aqui comigo! …e…¡ espremémo-nos!,que soe a música e a dançar
toda a noite.
Xurxo fernandez gonzalez