-¡Vá!, parece que o peso das leis que gravitam neste espaço
fechado são as mesmas que se for a
ignorante céu aberto e descoberto. Porque há quem não
compreende que o sol e a lua nos
mostram sua condição humana de amor fora de toda diferenciação sexual, pois o
único que se sabe é que se precisam, mas
nada mais germina. Deixam-nos a impressão de tudo isto no claro de lua,
onde a terra agradecida, ao se despedir sol, oferece uma sublime iluminação que cai sobre a lua, que a sua vez influe no carácter das
marés e nas subidas e baixadas das pessoas. ¡Vá coisas que ocorrem nas atrações!. Sabes que a amas e ela ou ele a ti também, e ao vos cruzar deixais em vossa
senda uma luz de amor, sem sequer conhecer-vos. Porém,¡ saiamos afora!, para
saber se aprendestes algo da esta audição.
Por conseguinte, dispunham-se já a sair ao exterior. Estavam no corredor contíguo às escadas do primeiro andar,
que separava iste da parte de abaixo, que se abria ao exterior por meio duma
zona ajardinada com duas fontes de pedra. A mestra sentenciava as derradeiras pedagógicas
descodificações,com o uso
de apaixonada mímica e gesticulada oratoria:
-¡Dar-vos a mão em corrente libertaria!, como estrelas; e
quando estejamos abaixo,no céu aberto, e sempre ligad@s, desenhem serpenteando
constelações. Olhar-vos aos olhos e depois ao firmamento, com as bocas fechadas
e coração aberto. Depois ¡chorem!, ¡rir!, ¡cantem...!; mais recordem que nessa
resposta é minha dever avaliar. Por conseguinte, ¡minha pequena tropa!, ¡unam as
mãos1, e quando soe a primeira e única nota que sairá desta ocarina que levo
pendurada ao pescoço, será o sinal de que comece o serpentinilho.
Assim pois, uniram-se
as mãos, baixaram as escadas, chegaram ao jardim e fizeram balanços,que depois
ficariam na lembrança inquebrantável d@s jovens estudantes de astronomia no
primeiro dia de escola.
Xurx@erencia
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