domingo, 31 de marzo de 2013

No coração da baleia


Navegas mar adentro minha meninha,

Navegas na contramão do vento.

Pois mar afora minha meninha,

Já têm posto luceros

Que vigiam nosso comportamento,

Para que assim nos levemos bem

Com a vergonha e pouco com a verdade.

 

Navegas mar adentro minha meninha,

Navegas na contramão do vento.

 

Faz alguns anos la, na mar

Quando estava ainda sem capinar

E viviam estranhos seres

No coração da baleia,

Corsasrios que na terra esperavam

Para quiçá naufragar

 

Navegas mar adentro minha meninha,

Navegas na contramão do vento.

 

Eram tempos difíceis.

¿E agora?,¿não o são?;

Agora a mar tem febre contaminada

 

Navegas mar adentro minha meninha,

Navegas na contramão do vento.

 

Dantes,lembrava a infância em seus jogos,

Pelo simples facto de subir

@s dois à mesma barca,

Já eramos amig@s,

e hoje cabe a desconfiança…

 

Navegas mar adentro minha menina,

Navegas na contramão do vento.

 

Teu rumo é surpreendente

,admiravelmente sugerente,

Pareces possuída do  dom da invulnerabilidade.

¡Ah!...¡eu irei quando queiras!,mas não molestar-te-ei jamais,

Pois teu rumo é surpreendente e não deve de cessar.

 

Navegas mar adentro minha menina,

Navegas na contramão do vento.

 

Pois bem,aqui a terra segue girando

E meu coração não pode mais,

Com esta dúvida e sem-razão

De des-necessários candiles pelo dia,

enquanto  noite coberta  de solidão.

 

Navegas mar adentro minha menina,

Navegas na contramão do vento.

 

 

Mas se o coração não pode,

A cabeça é mais sábia

Ainda que o coração lhe traia

Com excessos de aparente ingobernabilidade.

 

Navegas mar adentro minha menina,

Navegas na contramão do vento.

 

 No porto esperam almas

 que procurarão em seu exílio

 o que nesta terra já não se dá.

 E se vão e não ocorre nada,

 excepto dentro delas.

 

Navegas mar adentro minha meninha,

Navegas na contramão do vento.

 

Pouco importa a pessoa

Se o importante é a sociedade,

Mas nada deve importar já,

Pois a sociedade deveriam ser pessoas

E não escravos de falsa legalidade .

 

Navegas mar adentro minha meninha,

Navegas na contramão do vento.

 

 

Chegados a este ponto devo jogar à mar,

À mar de fora desde a de dentro.

Eu quero sentir que ti também viajas

se gostas da minha intimidade;

Ao igual que eu vou dentro de tua bagagem

Para ate tua sensualidade.

 

 

Navegas mar adentro minha menina,

Navegas na contramão do vento.

 

 

E com o valor que dá a ira e cólera

Quando processa já a descomposição

Mudamos  de rumo para primeiro airear

E assim ate que fica de nós sublevar

 

 

Navegas mar adentro minha menina,

Navegas na contramão do vento.

 

 
E assim  que fica de nós sublevar

Em nome da verdade

 

xurx@erencia

 
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