Olá minha Sereinha:
Escrevo-te desde esta cela onde me obriga
assim o delinquente que eu permaneça:
Renascerá o valor com tua própria decisão,já
que deve ser esta rebeldia mais forte que a própria traição do desleixo,se o impulso
é tão vital como o da rosa que para florescer não pode eleger o vale.Eu em minhas mãos abotoo,ti ja sabes!; eu, fecho e abro a cremalheira da ilusão duma cartucheira cheia
de floridos lápis sensuais, que consigam
a melhor definição do que é para mim sentir o apoio de tantas pessoas que lá
fora permanecem.Tuas
cálidas curvas giram na minha mente misturadas com visiões de placenteras encrucilhadas
com saida ao mar.Porém, todo isto numa atração que sempre deve levar a
inquebrantável decisão de não retroceder na grande avenida do conhecemento.Chegar
dentro de ti, no desenho de tuas curvas
e oitras florescências, com o prazer das sabias recomendações das noites dos tempos epicúreos.De teu aroma recordo eu que foi o que me
inspirou a mais terna candura para cantar sem ter voz.¿Porquê esse temor a receber um
não, que não se sabe nunca se em verdade é de modo que diz que não?.¿Era talvez
a pergunta desejável?. Eu não estou na procura contigo destas questiãos tão
religiosas.¿Não é
melhor deixar-se levar por saborear o fruto sem pedir permissão à terra para que nos deleite com o suco que
refresca?.
Agora vou descansar,como David quando matou a
Goliat.
Sem importar nada mais que o espírito rebelde
seja conciliado pelo saber,e dar uma
oportunidade ao mesmo tempo os nossos corpos na fantasia do prazer do suave
roçe, sem destacar nossos erros naturais de tantas formas artificiais de
dúvidas razoáveis que nos assaltam por culpa da paisagem que compôs o opresor.Bem!...,Em
fim!...sem mais, despede-se quem já sabes, a pastora, quem
vilmente foi sequestrada por seus cánticos bucólicos e na contramão do regime.
xurx@erencia
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