À manhã. Ali estão as duas e na praia. Maria
Flor e Flor Maria. A primeira hora da manhã de um dia desses de calor. A essas
horas não há ninguém mais que o ar para abrigar. Nessas horas há liberdade. O
água está tranquila e as algas balançam-se. Passeiam as duas tranquilas e as
pegadas que deixam são as primeriras do dia. Assim o diz uma à outra distraídas,
enquanto se sentam e tumban a toalha. Ao pouco levanta-se uma delas. É Flor
Maria!..., sentando-se numas rocha. É ela quem agarra um búzio. Fazendo falar ao
búzio, enquanto cala a rocha repousada e cantao búzio agarrado na rocha na que
agora está sentada. E Maria Flor... Que dizer de Maria Flor!. Maria Flor sorri
procurando sua cara no reflexo do água, com pequenos redemoinhinhos de algas,
com pequenos fios verdes nos dedos das mãos.
-Façamos um trato!. Teu contas-me um segredo e
eu girarei para ti! -se rompe a paz do búzio e as algas porque fala Flor Maria, enquanto dá uma cambalhota
lateral da Índia-
- Um segredo? –diz agora Maria Flor
Um segredo- responde Flor Maria-
- Oh, minha amiga! – segue Maria Flor a Flor
Maria-, minha caríssima amiga. Minha flor...Eu gosto... ! Eu gosto deste jogo
que me comentas...;este jogo de dizer as coisas ao ouvido, pois assim me sento eu com força
para dizer..., para assim dizer depois do ouvido e a viva voz... Porque eu te amo!Teu deves saber que te amo! Que te quero desde faz muito tempo..., desde o
mesmo dia..., desde o mesmo momento no tempo..., desde que te vi chegar a esta laguna.
- E mágia das meigas!. A roca da índia se
desboca divinamente libertina, e não para de dar voltas e voltadas laterais...,
Flor Maria. Maria Flor ao princípio está aturdida. Mais agora... Fua!..., se é que..., se é que já são
dois rocas genuínas as que giram e giram
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