Impulsionado e fora de controlo,
louco confuso redemoinho,
cem mil léguas de amor por diante,
e uma
sozinha vida para tanta extensão,
lufadas de um temerario valor
movem plataformas marinhas flutuantes
e deixam a mãe pátria,os
irmãos
que procuram um refúgio de
liberdade,
navegando além os mares,
obedecem tão
só ao querer viver
sem ter que pedir permissão
por isso.
¡Sim!, com o vento a favor
quando assim sopra,
Mas até a sorte está
condicionada
Pela escrava condiçao humana,
Porque a rainha da fortuna foi
ultrajada
pela tiranía,pela cobiça,pela
mezquindad.
E nós,os mais afortunadxs
sem ter que esperar a nos afogar,
navegamos também num mar
de contradição e de miséria.
Mas podemos dizer,aqui
estamos;
¿e eles que?,¿porqué arrojam-nxs outra vez ao
mar
quem primeiro rouba-lhes a
dignidade e sustento?
E eu aqui em outra
plataforma,
Como ti e os demais,
Flutuando na terra,navegando
no ar
E vivendo no mar,no que
avançamos
Isolados uns de outrxs por
rivalidad,
Por uma ignorante
concorrência
Que germinou da semente da maldade.
Começar
uma nova vida convosco eu quero,
Intrépidos marinheiros das sabanas e as montanhas,
No ar,no mar, naqueles lugares da terra,
Envolvidos no vapor de um água cristalina;
¡Vêem,
ti também,amor meu!,
abrir-se-ão os poros da pele;
E também se dorme a lógica
e razão,
Para assim, nova energia ao
instante, trepidante…
xurxo@erencia
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