sábado, 27 de julio de 2013

Esperando uma saída



-Seja você consequente e admita seus errores. Aqui se encontra você sozinha entre estas quatro paredes e sua mamãe não virá a lhe procurar,foi você uma garota má e agora terá que pagar por isso.

 
Aimara sabia que as coisas eram assim, que  tinha elegido esse caminho sendo consciénte dos  perigos que poder-lhe-iam chegar.

 
-Começemos pois com a relação   de fatos que até aqui te fizeram chegar, e  permite-me que te diga, inocente Aimara, -continuava a falar o comissário jefe da polícia-, deveste de ter pensado antes as coisas.

 
A corda em soga circundava o belo pescoço da liberdade. Mitológico era o amor dela, fantástico e sublime amor nos seus olhos e bondade na sua mirada, porém a corda lhe apertava mais e mais. Essa soga, essa corda da morte que usa o ministério da gula em sua voracidade. E Aimara!. Essa soga do que gosta de apertar o sádico, essa crueldade!..., e ela..., nossa agora amiga por sempre já!, nossa cara Aimara!. Essa corda da maldade que aperta com força, e ela nessas trágicas circunstâncias,sabedora nossa cara amiga, agora e por sempre Aimara, uma mulher fantástica!, uma mulher genial!, sabedora ela de qual  era o caminho que devia seguir na sua vida. Chegou sem que ninguém lhe ajudasse, ou mais bem dizer que soube sair do fundo pesar que lhe tinha aprisionada para querer saber mais e mais; nossa cara amiga, agora e por sempre Aimara, uma mulher fantástica!, uma mulher genial!,  e agora essa soga,essa corda que só uma pessoa des-equilibrada..., porquê?, tú que elegeste o caminho convido pelas estrelas que guiam a paz, nossa agora amiga por sempre já!, nossa cara Aimara!, tua morada está lá onde ti gostes estar,porque serás sempre bem querida e admirada pelas pessoas de bom coração, porém agora, essa corda da ignominia apretava.

 
-Assim, a questão principal agora é que nos digas Aimara, -continuava a falar o comissário jefe da polícia-, e pelo bem de todos, onde se encontra essa poção mágica que vos faz invencívels a vocês,ja me entendes.

 
Porém Aimara não estava sola,ela sabia que eram muitas e muitos quêm a ela  queriam, e que esse amor era a força que levaria a outras muitas e muitos a compreender a verdade, em isso confiava como boa mulher que era  Aimara. Muito amor nas tradições de seu povo, em suas amizades, na vida que avança assim que uma e um se deleita vendo como as e os meninos correm pelo verde prado da inocência , e era uma contradição se assim não o compreendiam quêm viviam na outra orla. Mas o tirano vive..., esse sim que não vive em ninguna orla!, não vive com o povo!, esse é um sádico que agora apertava  a corda outra vez.

 
Eram as cinco da manhã na sexta galeria. Aimara acordava de sobressalto.Pressa dum suor frio e com vontade de abraçar a alguém apanhou Aimara um par de cartas de gente que lhe queria e depois duma meia hora ficou dormida.

xurx@erencia
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