jueves, 29 de agosto de 2013

FANTASIA DE CORTE E NOBREZA



ELAS E ELES...

 

MOUGADIVICHE: Rainha do Pais das Sereias

BUBOBIBO: Bobo de Mougadiviche, rainha do Pais das Sereias

SURTINALDIA: Camareira maior de Mougadiviche, rainha do Pais das Sereias

HALMAGETÃO: Asessor militar de Mougadiviche, rainha do Pais das Sereias

PÓPULO : Pajem Maior de Mougadiviche, rainha do Pais das Sereias

PÍPULO: Pajem Menor de Mougadiviche, rainha do Pais das Sereias

CAUSTO LÍGITO: Rei de Fontipanerika

YOUILOVANA: Sobrinha de Causto Lígito,Rei de Fontipanerika

CONCILIABILIS: Embaixador maior en asuntos de guerra e paz  do reino de Fontipanerika

CASTORIUX: Asessor militar de Causto Lígito, Rei de Fontipanerika

PRISCILA: Vigianta maior do reino de Fontipanerika

CRISPULO: Lugartenente 1º de vigilanta maior do reino de Fontipanerika

TIRRENO: : Lugarteniente 2º de vigilanta maior do reino de Fontipanerika

ROMULIM: Guardião número um do castelo de Causto Lígito, reino de Fontipanerika

REMULINO: Guardião número dois do castelo de Causto Lígito, reino de Fontipanerika

OLMO: Passadeiro de camisas de Causto Lígito,Rei de Fontipanerika

CORO DE GARÇAS E PAPAGAIOS: Animadoras e animadores lúdicos do reino de Fontipanerika

ESCARPIM : Conde de Panerikafonti, primo segundo de Causto Lígito

USURBINA: Filha de Escarpim,conde de Panerikafonti


VIGNOVERILO: Asessor militar de Escarpim, conde de Panerikafonti
 

CORVO 1: Asessor militar maior do condado de Panerikafonti

CORVO 2 : Asessor militar de rango meio do condado de Panerikafonti

CORVO 3 : Asessor militar menor do condado de Panerikafonti

 

        

         ATO I

    ESCENA I

 

 

 
(Estão Remulino e Romulin sentados no pátio exterior do castelo de Causto Lígito, rei de Fontipanerika, junto aos estábulos)

 

REMULINO: ¿Que há para comer hoje?

 

ROMULIM: ¡Mas bom!, ¿e qué é que esperas?, , potaje de grãos-de-bico. Quatro dias de grãos-de-bico e três de ovos com espinafres, e para dormir um bol de leite com uma torta de milho, nada mais em todo o dia. Acabas-te acostumando, pior é ter e que to tirem tudo, fazer a semeia para que o amo  leve o lucre ate sua barriga predisposta.

 

REMULINO: Em tal caso, a terra é do amo.

 

ROMULIM: Deveria de ser de quem trabalha-a. Como também deveria de ser que em vez de viver neste antigo castelo vivêssemos no novo, mas o certo é que este rei que nos tocou é assim. Diz que no castelo e no castelo é!. De qualquer jeito, tu estás acostumado à vida mais divertida e agraciada para o estômago como cocheiro do Marqués de Furtulamerium, mas agora estás aqui e não em Furtulamerium

 

REMULINO: Eu entendo bem isso de que goste viver no castelo mais antigo o rei!, pois é um rei que respeita as mais fundas e longínquas tradições!

 

ROMULIM: Pois então, caro colega, deverias saber já que és novo aqui, que nosso rei mau come. Um estranho costume entre reis,rmbora assim é a questão do nosso. Dito o qual vem ao proceder da pouca quantidade de alimentos que entram entre estes muros. O que parece evidente é que um guardião do castelo não pode comer mais que um rei!

 

REMULINO: Homem, tanto como não poder!, por carecer de estômago e vontades de dar-lhe melhor sustento que não seja a questão, ademais!, não é tão bom e caritativo nosso rei como dizem e comentam? A um rei tão bom não dever-lhe-ia incomodar permitir  que suas servas e servos possam comer mais que ele, se é que ele deseja comer tão pouca coisa, quase como um pintassiglo segundo comentas

 

ROMULIM: Bem!, o certo é que eu não falei de pintassilgos. Pobre nosso Rei, que ama a uma rainha que vive tão longe!, mas..., deixemos a conversa, já faz seu aparecimento a sobrinha de sua majestade,lá assoma!

 

REMULINO:  E vem com Conciliabilis!, o Embaixador maior em assuntos de guerra e paz!...

 

(Entram  desde o exterior do castelo Youilovana e Conciliabilis, atravessando-o)

 

YOUILOVANA: Por conseguinte, todas e todos devem saber que meu tio é um bom rei, o rei das mil camisas e a meditão transcendental, como assim é reconhecido em vilas, praças, cemitérios, cerrados e albufeiras que circundam Fontipanerika. E sua voz deve-se deixar notar com a suficente diplomacia que requer a questão, mas também com obstinação.

 

CONCILIABILIS: Embora, cara Youilovana, não é entendido bem o das mil camisas fora de nosso território, inclusive hae vozes dentro do reino que começam a notar-se dissidentes e afirmam já como sugestões de nosso rei tais fatos de desorbitadas usos nas variedades opostas de tão inumeráveis vestimentas...

 

(Martelam os saltos dela!, berra!.Entra uma pomba que voa ao redor)

 

YOUILOVANA: Essas vozes sempre existiram na história!

 

CONCILIABILIS: Nada dizes com isso, inda que sim com tua boca

 

YOUILOVANA: Diz algo talvez esta pomba que com seu delicado voo acaricia nossos pétalas? ,nada diz!, está muda a pomba; enquanto, olha o que a mim faz-me dizer pelo efeito de seu voo!

 

CONCILIABILIS: Qué pétalas?

 

(Sai a pomba)

 

CONCILIABILIS: Está bem, não queiras contestar, mas a questão é que...

 

YOUILOVANA: Eu, caro Conciliabilis, como compreenderás, nada tenho que contestar-te, porque ademais é coisa esta sem sentido já que nada perguntas-te.

 

CONCILIABILIS: Deixa-te de retórica e vai ao grão, certo é que nada te perguntei, mas o povo começa já a duvidar destas tendências do rei.

 

 

YOUILOVANA: Não são tendências senão tradições, uma camisa diferente até chegar aos mil dias em que se cumpre um ciclo , a camisa representa a hospitalidade ao novo dia, como uma forma de dizer que a cada dia é diferente e assim dar graças à Natureza, piores tradições se vêem em outros reinos e condados. Um povo que não respeite suas tradições...

 

(Entra outra pomba)

 

CONCILIABILIS: Já, mas são estas tradições que..., mas...esto...,qué?..., oh!, é esta a mesma pomba ?, volta a girar sobre ti e sobre mim!.

 

YOUILOVANA: Deverias saber bem que  por aqui são assim!. Esta é outra pomba. Fixa-te bem que tem como sardas pretas. Seguramente falou com a outra e entrou-lhe a curiosidade. São tão raras  as pombas que por aqui assomam!, parecem como se tivessem alma!. Por outra parte, e ao fio do que estávamos a comentar, fazer que o rei caia de seu trono!, essa é a velha história...

 

(Sai a pomba)

 

REMULINO: Não sei que estão a falar, mas são a atração de almas em voo!.

 

ROMULIM : Hae quem diz, como Castoriux, que estão amestradas por Causto Lígito

 

REMULINO: Quem?, o novo assessor militar do rei?, por mim que diga o que goste, o importante é o espetáculo que organizam tão formoso no céu!. Eu sou novo aqui e nunca antes tinha visto tal, valentes aleteos os das pombas estas!, qué voos!, algum dia criar-se  pássaros metálicos no céu e voaremos duma parte a outra de territórios que hoje desconhecemos...

 

ROMULIM: Em tal caso será outro dia, e acho que ti não estarás aqui para ver o acontecemento

 

REMULINO: Já!, embora, a fim de contas não sei que importância tem que eu possa ver o sucesso ou não, em frente de milhões de multitudes que povoarão a terra!.

 

ROMULIM: Tanto como milhões de multitudes!. Um desses territórios que se desconhecem hoje em dia que tu mencionas por descobrir-se é o do Pais das Sereias,lá onde reina a rainha desse reino pela que suspira nosso Rei!.

 

REMULINO: Oh!, que coisa mais curiosa!

 

ROMULIM:  Que o rei esteja apaixonado da rainha do país das Sereias ou de que do Pais das Sereias não se saiba onde ele está?

 

REMULINO: Está bem!, digo então...oh!, ¡que coisas mais curiosas!

 

(Entra outra pomba)

 

CONCILIABILIS: Olha para acima, para a torre!. Olmo está onde a ele lhe corresponde, Youilovana, como sempre!, passando camisas!, no seu posto oficial!, cumprindo fielmente com suas obrigações, agora descansa..., e parece que olha para nós!

 

YOUILOVANA: Não quero ver!

 

CONCILIABILIS: Tão mau queres-lhe?

 

YOUILOVANA: Nem quero-lhe, nem deixo-lhe de querer, mas... agora não!, pomba!, vai-te fora de aqui agora!, deixa de girar!

 

(Sai a pomba)

 

CONCILIABILIS: Outra pomba!, sem lugar a dúvidas... E bem..., Youilovana!, ele parece ser que te ama. E ti?, para valer que não sentem tua alma e teu corpo ao mesmo tempo predisposição voluptuosa para com ele?

 

YOUILOVANA: que coisas me perguntas!, fazes que se envergolhem minhas bochechas e não sei porqué!, és ti um pouco abandonado quanto ao uso da boa educação!, já respondi antes que não, ou melhor, que nem lhe quero, nem deixo- lhe de querer!, nem uma, nem duas vezes, nem três. Minhas obrigações estão onde este reino, ao lado de meu tio, o rei de Fontipanerika; sou seu braço direito e parte de seu cérebro!.


 
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