miércoles, 4 de septiembre de 2013

FANTASIA DE CORTE E NOBREZA,; ATO I CENA IV






 

                                ATO I

                 CENA IV

 

 

 

 

(Torre da homenagem  do castelo do conde de Panerikafonti. Salão oficial. Estão Usurbina, filha do conde e Escarpm, conde de Panerikafonti)

 

 

ESCARPIM: E bem minha cara filha, deverias ser mais cortês com o marqués

 

USURBINA: Já sei que uma mulher como eu nestes tempos que vivemos é tradição que seja obrigada a se casar muito a sua pesar, mas minha disposição e vontade não vai por esse caminho...

 

ESCARPIM: Tua disposição e vontade, minha cara filha serão convenientemente domesticadas quando entendas que não tens outra saída. As mulheres de hoje em dia não têm outra saída e devem dobregar-se às tradições que trazem por efeito a sobrevivência para elas. Deverias sabê-lo bem

 

USURBINA: Mas eu não sento estima para Palantrix. ¿É que não vais ter em conta minha vontade?

 

ESCARPIM: Tua disposição e vontade, como já te disse, minha querida filha, será convenientemente domesticada. É um marido ideal.

 

USURBINA: Para ti..., será isso...

 

ESCARPIM: Para mim não,eu não me caso, de fato só estou casado com o dever que se outorga a minha vontade. Deves compreender que eu a ti quero-te e desejo o melhor para ti, ainda que tu não estejas de acordo comigo. Este condado cedo deixará de pertencer ao reino, e devemos de estar preparados para as convenientes alianças.

 

USURBINA: Já, e usais a nós as mulheres para tais mesteres...!

 

ESCARPIM: Tens uma língua muito afiada!,..., olha!..., sabes bem que não hae outra saída..., as coisas são assim!...

 

USURBINA: Já...,inda que bem pode ser com alguém ao que eu tenha mais inclinação.

 

ESCARPIM: Acabo-te de dizer que este condado cedo deixará de...

 

 

( Golpes na porta. Três socos. Soa um chocalho por resposta. Entra um m ordomo)

 

MORDOMO: Desculpe o senhor conde. O marqués de Kafontepaneri e seu filho o senhorito Palantrix aqui estão já, por fim!., como assim desejava você. E com o devido respeito e devoção que devo a sua pessoa dizer que é uma honra lhe servir a você no oficio...

 

ESCARPIM: Basta!, agora não..., agora não preciso do prólogo bajulador; às vezes precisam-se e às vezes não..., e teu bem deverias saber!... está bem!... retira-te e que passem!

 

(Sai o mordomo)

 

ESCARPIM: E agora filha minha, sei educada. Em realidade não conheces a este marquesado, um marquesado que virá bem para as aspirações do condado, e acrescento também que o verdadeiro é que poucas oportunidades lhe deu tua vontade a esse jovem, pois mal o conheceis. É um jovem divertido, alegre e ingenioso, que escapa ao que se entende hoje em dia por senhorito. Tem paciência e verás!.

 

USURBINA: Seja pois pelo respeito que uma filha lhe deve ao pai que...

 

ESCARPIM: Seja por isso então!

 

 

(Entra Palantrio o marqués de Kafontepaneri e seu filho o senhorito Palantrix)

 

PALANTRIO:  Alegro-me de ver-te, caro amigo!, conde de Panerikafonte.

 

ESCARPIM: Bem-vindo sejas!, Palantrio!..., a minha casa!, estávamos a esperar-vos com ilusão...

 

USURBINA: Mal começamos se nem sequer a mim me cumprimenta-me!

 

ESCARPIM: Mas...será possível?, como podes ser tão descarada?, ¡outro pai e fechar-te-ia com chave a alcova!...Perdoem-a...!,é que teve uma má noite...,mas...permitide  que vos deleite com um magnífico hidromel do fundamento das extraordinárias misturas de tão interessantes fluídos. E bem-vindo sejas tu também, Palantrix!.

 

(Soa o cencerro. Entra o mordomo)

 

MAYORDOMO: ¿Que deseja sua senhoria?

 

ESCARPIM:  Hidromel!

 

 

(Sai o mordomo)

 

 

PALANTRIX: Boas sejam, conde de Panerikafonte. E a ti Usurbina, bem-vinda sejas já não só em meu coração senão também no regozijo da natureza e de ser privilegiado por estar tão  perto de ti. E eu te digo também, desculpa a meu pai, não penses que não te entendo, mas também deves entender que ele é meu pai.

 

USURBINA: Pois a verdade, não entendo que queres dizer com isso, ias bem ao princípio,ainda que fosse ninho de simples tagarelo, mas foi bonito, e o bonito sempre quer dizer algo, mas cortaste com o fio e fizeste  um confuso final.Qué significa que entenda que é teu pai?, pois isso já o sei...!; e como eu gosto que as coisas sejam concretas, precisas e claras como o água que flui no hidromel do que falava meu pai, pois isso...

 

( Golpes na porta Três socos. Soa um  por resposta. Entra o mordomo)

 

MORDOMO: o hidromel, sua excelência!. Para o que você mande, sua excelência!..., e com o devido respeito e devoção que devo a sua pessoa,dizer que é uma honra lhe servir a você no ofício. E saiba você que aparte disto tem aqui um amigo e uma mão tendida para o consolo das horas afligidas que pudessem vir a sua excelência.

 

ESCARPIM: Bem!, de acordo!, agora tens acertado!, agora sim era o momento, mas..., retira-te já!, a que esperas?.Em fim!..,mais...esta bebida cada vez que volto eu...,é um recordo da juventude. Eu viajei muito.Fui de Siberia baixandoe atravessando toscas zona povoadas por vikingos e bárbaros...Eu viajei para aprender das costumes...Ah!...,em fim!...

 

(Sai o mordomo)

 

 

USURBINA:  Como ia dizendo, que não entendo então dessas condicionalidades nas que aninham tais arbitrariedades Palantrix, esse deixar no ar o que é da terra e não do ar.Uim pai merece um respeito e uma mulher um homem decidido, e unm homem decidido uma mulher como eu, que não deixe-se levar pelo caráter ambiguo de certas habilidades feitas para prolongar a dúvida e falta de ambição.

 

PALANTRIO : ¡Bom!, do que não há que duvidar é que tem certo talento...

 

ESCARPIM: Talento?..., é uma descarada e desagradecida!. Desculpem-a!, mas tudo isto não quer dizer nada, sempre foi ela muito fantasiosa...Bem, desfrutem da bebida!. Podes retirar-te, mordomo.

 

PALANTRIX: Usurbina!, verás!, escuta isto!, eu o compus..., levo-o dentro de mim e agora meu coração golpeia com força e sai:

 

“ Escutem, fala Andrómeda

Por méio de Casiopea!

Olhem-a!, outra vez pôs-se

Tão formosa para que cavalguemos

Junto a ela.

Enquanto, apaciguadamente

Sugerente o linho da equidade

Vela-se en nossosos olhos.

Algum dia sim!, Algum dia será,

Que bonito será alguma vez um novo dia,

Un novo amanhecer

 

ESCARPIM: Aí fica isso!, ja,ja,ja...Aí fica isso!...se esta garota, minha cara filha, não se apaixonou já ao momento por esta frechada de Cupido eu já não sei que dizer deste mundo. Qué!...eh?...que dizes agora!.

 

USURBINA:  Bah!

 

ESCARPIM: vai?

 

USURBINA: Não!...bah!

 

ESCARPIM: Mas, é que talvez não estas bem da cabeça?. Bom, pois nada, acabou-se minha paciência!. Casas-te com ele e já está!.

 

PALANTRIX: Não!, faz favor!,assim tão pouco quero eu!.

 

PALANTRIO :  Eh!...bom...mas...,a verdade!, ¡eu já não entendo a esta juventude!, tu,filho meu, casas-te com ela!. Não vimos aqui para beber hidfrtomel. Com perdão,  Escarpim!

 

USURBINA: Quero dizer..., que não está mau, mas que não só por isso vai uma mulher como eu a render-se aos pés dum homem. De qualquer jeito tem acordado em mim certa inquietude...quem sabe!...,ademais...há certa decéncia...se calhar...

 

ESCARPIM: Melhor!, isto é outra coisa!..., parece que minha filha vai recuperando a razão. Se é que no fundo é uma boa mulher, a criatura, com um caráter forte mas é adorável...

 

USURBINA: Com o que acabo de dizer não selei nada...

 

PALANTRIO : Carimbarás!, selareis tu e meu filho!. Bebamos o hidromel num brinde pelos novos tempos!

 

( Golpes na porta Três socos. Soa um chocalho por resposta. Entra o mordomo)

 

 

MORDOMO:  Sua excelência!, os assessores militares têm voltado de campanha.

 

ESCARPIM :  Cómo?, têm chegado antes de tempo!, desculpem-me, mas devo ir ao encontro.

 

PALANTRIO: Não se preocupe sua excelência, que a coisa que aqui tratamos tem outros tempos também, nós nos retiramos.

 

USURBINA: Eu retiro-me também.

 

PALANTRIX: Bem!, o certo é que estava-me a gostar o hidrmel..!, bem!, adeus, Escarpim!

 

ESCARPIM: Seja então, e ânimo a todo o marquesado!

 

(Saem Usurbina, Palantrio e Palantrix)

 

ESCARPIM: Façam que entre o assessor militar maior, Vignoverilo!

 

MORDOMO: Sim!, sua excelência!

 

(Sai Mordomo. Entra Vignoverilo, o assessor militar maior do conde de Panerikafonti )

 

 

ESCARPIM: E bem!

 

VIGNOVERILO: Sua excelência, tudo vai bem, os corvos progridem, se estão a fazer com parte do território.

 

ESCARPIM: Bem!, devemos acima de tudo máxima discreção. Não quero baixo nenhum modo que ninguém se inteire de onde vem o assunto. Por enguanto, bem vale. Agora com isto me chega. Já dar-me-ás amanhã mais detalhes. Retira-te!

 

VIGNOVERILO: para o que voçe mande sua ilustrísima!

 

                                               

                                          FIM
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