viernes, 22 de noviembre de 2013

AVENTURAS MITOLOGICAS CLANDESTINAS. CAPITULO VI REUNIÃO DE DEUSAS E DEUSES



CAPITULO VI REUNIÃO DE DEUSAS E DEUSES

 

Horrintae, Deus da guerra que tem num constante sem viver à tudo-poderosa Tualba. Sendo ele um Deus se faz desde a mente humana difícil de entender porquê não pode compreender que a Deusa da fertilidade nada quer com ele. Embora Horrintae não sempre foi assim. Teve outros tempos, como aquelas eras juvenis nas que reinava a paz e se treinavam para as futuras batalhas mulheres e homens prematuras, cadetes da liberdade;  e o Deus da guerra permanecia com elas e eles, como aquele capitão de navio que ajuda primeiro a sua tripulação mais digna de seu apoio pelo desprotegida de sua condição; golfinhos são da liberdade..., em tempos de paz, e que se treinavam para a futura guerra que viria, e que moravam no imenso Golfo de Bradenia . Contíguos  às tumbas etéreas de seus antepassados e antepassadas, exerciam ditos aprendizagens, ao lado pois de suas irmãs e irmãos, já vencidas e vencidos e em plácido sonho; ao lado pois ,dos espíritos benignos de sua estirpe que também lutaram contra o inimigo, e que com seus fósseis osamentas uma vez abatidas cobriam as partes mais profundas das grutas e outros orifícios naturais da vida misteriosamente escavada, para dar abrigo ao um novo ser que chama, e nascer assim dessa camaraderia ,a um novo ser que vive na terra firme, que renasce de tais oferendas comemorativas para com suas antepassadas e antepassados. Por conseguinte, eram futuros guerreiros que estavam a ser contemplados e fiscalizados em última instância por Horrintae, os quais em gesto aberto ao céu e fora das salas dos troféus e pompa de canto fúnebre se aliviavam daquelas regias disciplinaas militares, e se fortaleciam bebendo intermitentemente em tais adestradoras sequências o leite dourado que transporta a cabra sagrada Cubrina, tão venerada por estas latitudes, e e de quem depois nascesse uma linha feminina de Deusas guerreiras que se dispersaram por lagos, ou mesmo por onde nascem as afluéncias das rotas do rio...; e também despregadas e verticalmente içadas, abeberando do suave perfume a sábia leitura que vão deixando crescentes as pequenas colinas, com tal fileira de fluorescências acrobáticas que davam lugar a um conjunto armonioso de força caritativa na paisagem do discurrir numa vida apacível. Combatientas e imortais as chamadas Isualvrinas, três elas são: Brucka,Vielkata e Pirrkala, quem a lombos de belísimas garças prateadas instruiam naqueles tempos às mais juvenis guerreiras à espera de entrar em contenda. Por aqueles tempos chegou-se à paz entre dragões e deusas e deuses, mas era esta uma frágil acalma como a tempestade que a acossa, já que as divinas majestades tinham que estar sempre atentas e  prevenidas ante outro agoniamento similar ao da impetuosa tempestade contra a apacível acalma , que não era mais que o das tortuosas tribos inimigas de enormes monstros marinhos que vinham a perturbar a paz, como era o caso dos dragões de Surualax que viviam em diferentes ilhas e grutas marinhas. Dirigiam os desígnios da sociedade, os desígnios da vontade humana que ficava seduzida ante  as poliédricas façanhas e feitiçarias de tanta enormidade que existia nos atributos de ditas mandatárias divinidades de primeira ordem; substâncias de fina sabedoria envolta em generosos atos ofereciam para benefício de mortais tais divinidades, mas também outros acontecimentos  não tão generosos conviviam na mesma identidade tudo-poderosa, e cobertos estes não com o laço rosa que enrola à inteligência, senão com a pegajosa substância da debilidade banal e o chumbiço julgamento arbitrário. E é que às vezes..., ...,e é que às vezes se comportavam como humanas e humanos, ou pior ainda. E chegou o dia em que  voltaram os dragões e ao não ver a ninguém na terra decidiram procurar no céu, e como o céu estava protegido pelas estrelas não puderam entrar e foram acossados pelo grande galho da deusa do firmamento Soilalbiam, que descarregou contra os dragões  a energia acumulada em tal prolongada vara, pelo efeito das vitais ondas que emanavam dos caracois da prolongada cabeleira de dita deusa, melena que por tal interferência se encrespava parecendo levar uvas douradas..., e eram retidas tais uvas, tais ondas expansivas com firmeza por tal estaca sagrada...;  foi tal a força mortuoria que partiu a muitos dos dragões em dez e sete pedaços, outros presos do pânico se converteram em estátuas de pedra que flutuavam no céu e que com o tempo foram a cair na mar e na e terra. Ondas expansivas auríferas e celestes, em definitiva eram as que ali, nos cabelos de Soilalbiam moravam, com voz como de inquietos trovões e efeitos luminosos espectrales como de relâmpagos, e que procediam dessa abóbada celeste protectora dos astros ,que em seus roces desprendiam essas faíscas, essas ondas ,esse ónus eléctrico que se recolhia na  deusa Soilalbiam. Baixaram pois, em vista do pouco sucesso, baixaram quêm puderam, muito poucos foram, baixaram do céu os dragões e volta à terra, onde agora esperavam outra oportunidade para tentar  de novo.

 
Era assim  Horrintae um sábio deus da guerra que ajudava a quem se via mais desfavorecido e desfavorecida, auxiliava a quem estava disposta e disposto a combater contra os dragões que chegariam da outra parte do oceano, e eram os machos guerreiros os que bebiam do leite da cabra Cubrina da que nascessem as deusas guerreiras conhecidas como as  Isualvrinas : Brucka, Vielkata e Pirrkala,  as quais a lombos de bellísimas garças prateadas e com três conchas marinhas douradas que levavam pendurada ao pescoço, instruiam às tão jovens e singulares guerreiras no golfo de Bradenia;  amazonas que se misturavam entre elas e com os de seu diferente género, vivendo num espaço comum de amor prematuro e ao mesmo tempo instruído na estratégia militar rebelde e combativa.

 
Vendo Horrintae que o mundo das mortais personalidades humanas que habitavam no golfo de Bradenia estavam em minoria ante tão terríveis adversários como eram esses monstros marinhos, decidiu que o melhor seria ir falar com os gigantes que habitavam as longínquas montanhas, embora para isto precisava do consentimento dos demais deuses e deusas. Por conseguinte, convocou Horrintae uma reunião em Srintra, o olimpo das deidades em sua base na terra no golfo de Bradenia. Uma reunião de deusas e deuses numa das baixas colinas que se dispõem horizontais, circundando o pico mais alto de todo o golfo, que não era outro que o de Ismatumba , na agora pequena república de Gotagma, já mencionada dita montanha  quando  ressuscitasse a mulher de nome Pruseima, e que assim o vissem  duas camponesas da vila de Pantoimenka que vinham de volta das planícies de Vendrelielka, em Vistrikam, hoje a cidade das Bestas Sagradas; que a mulher mal-ferida se convertesse numa Cerva como o tamanho dum elefante, que subiu tal sagrada montanha, a de Ismatumba, pela ladeira norte, a ladeira encantada; que a ela nunca mais entre mortais se lhe visse, e que se chamava a Deusa Prusimea. Pois há que dizer que também há Deusas e Deuses das e dos quais quase nada se sabe, pois preferem passar, ou assim parecer se ao ver suas distantes aptidões, como vozes anónimas, e deixar assim elas a relevância da pompa para outras almas sobre-naturalis mais vaidosas.

 
Por conseguinte, apresentava-se Horrintae num dos refúgios que deusas e deuses têm pela terra para tentar ganhar a confiança de suas e sues colegas e lhes fazer entender que deviam ir na ajuda dos gigantes .O Deus da astúcia e sagacidade, Saptalem, foi o primeiro em falar, criticando airadamente tal ideia, com o que vinha a a dizer..., deixo um pequeno fragmento tirado das  sagradas escrituras:

 
-Saptalem: pois que melhor que nossa própria ajuda ante a batalha sem necessidade de ir na ajuda de quem sempre contra eles temos batalhado; horríveis gigantes que habitam nos fundos abismais ou nas inhóspitas rachaduras de montanhas inalcançáveis não é a ajuda que precisa o mundo de mortais.

 
- Soilalbiam: Eu, que vivo no firmamento e reino nos astros de dudosa procedência, posso observar desde tal elevação como gigantes e humanas são de pequena condição, por muito grande que seja o gigante e roce com seu alento as nuvens mais altas.

 
- Tualba: A flor que se abre mostra todo seu esplendor como quando as almas mortais lutam por sobreviver. Certo é que os gigantes rivalizan contra nós e nossas, deuses e deusas das que se presume imortalidade, porque eles habitam nas imensidões, num lugar desconhecido, mas não por isso se deve de deixar de entender que eles, os gigantes também querem ser compreendidos. Por ser nossos inimigos não quer dizer que com eles não possamos levarnos  bem em momentos pontuas, pelo demais..., não estão bem organizados..., e assim poder ajudar eles às almas mortais.

 
-Horrintae: Ah!, Tualba, Deusa da fertilidad!, quando falas parece que são minhas palavras as que saem de tua boca, minhas mãos as que em ti se posam...

 
- Tualba: Pois minhas são e não tuas as palavras e tuas mãos são as tuas e não as minhas e em minha pele  as tuas não se posam…

 
Ao final o que ocorreu foi que se decidiu que fosse Horrintae a falar com os gigantes. Ele tentou se levar a Tualba consigo. A partir de aqui foi quando Horrintae começou a mudar verdadeiramente, e passou  pouco a pouco e paulatinamente de ser um Deus da Guerra que protege às e os mortais a um Deus individual, que se move por seus próprios desejos particulares, muito parecidos aos de humanas e humanos. Era como se a rejeição que sentia que vinha desde a Deusa da fertilidade para com ele, fosse dum tremendo ónus negativo difícil de levar, e que acendia outra força guerreira, embora de diferente laia, propiciada por uma dor que chegava do rancor  por sentir-se incomprendido; e o Deus da guerra assim se foi apartando de suas raízes

 
Licencia Creative Commons
Este obra está bajo una Licencia Creative Commons Atribución 3.0 Unported.