CAPITULO VI I JONÁS E HEMÉRITO VI ADENTRAM-SE NA ILHA COM A AJUDA DE SINGULARES PERSONAGENS
Jonás e Hemérito VI dormiam apacívelmente. Ainda apesar das fogueiras o frio gelava o sangue e do céu se desprendiam gotas de água congeladas muito prolongadas longitudinalmente em formas de dardos ou estalactitas sem teito e estalagmitas sem chão. As emoções tão fortes vividas desde que saíram do Golfo de Bradenia para as ilhas das sepultureiras eram agora transportadas ao mundo dos sonhos num ato de apacível retentiva, enquanto os corpos se rendiam ante a escuridão tenebrosa e o feitiço entre onírico e redentor duma paisagem alumiada pelas fogueiras elaboradas das faíscas de fogo que traziam as elfinhas e elfos das abelhas, convertidas ao chegar ao solo em ninfas e elfinhos. Abertamente tombados estavam agora dormindo Jonás e Hemérito VI, sobre improvisados enxergões de palha e feno e cobertos com peles de baleia que trazia a ogressa Acuranatak, a qual dormia de pé, em curtos espaços de tempo intermitentes, como as éguss, e só se o cansaço era demoledor se tombava na plácida erva. Por outra parte estavam as ninfas e elfinhos, deusas e deuses menores que chegassem do céu e se acoplavam ao meio. Os elfinhos queriam dormir com as ninfas, mas pelo geral estas o faziam na água marinha, coisa que era quase mortal para os elfinhos, que ainda que eram de fácil acomodo não podiam suportar tais gélidas temperaturas. E chegaram os primeiros raios de sol sendo os primeiros em recebê-los os que mais dormiram, os cães de Balhiulka. Uma das ninfas, Rosemeriamli, ninfa de tranças douradas que lhe chegavam até os tornozelos e com pecas aromáticas dispersas entre os poros mais genuinos de sua pele, permaneceu toda a noite junto a Jonás e Hemérito VI, e o fez descansando dentro da fogueira que lhes protegia. Agora se acercava, conhecedora da arte das línguas e interpretações, a um dos cães que movia a cauda alegremente, enquanto os dois humanos lentamente começavam a acordar, preguiçosamente.
Jonás e Hemérito VI dormiam apacívelmente. Ainda apesar das fogueiras o frio gelava o sangue e do céu se desprendiam gotas de água congeladas muito prolongadas longitudinalmente em formas de dardos ou estalactitas sem teito e estalagmitas sem chão. As emoções tão fortes vividas desde que saíram do Golfo de Bradenia para as ilhas das sepultureiras eram agora transportadas ao mundo dos sonhos num ato de apacível retentiva, enquanto os corpos se rendiam ante a escuridão tenebrosa e o feitiço entre onírico e redentor duma paisagem alumiada pelas fogueiras elaboradas das faíscas de fogo que traziam as elfinhas e elfos das abelhas, convertidas ao chegar ao solo em ninfas e elfinhos. Abertamente tombados estavam agora dormindo Jonás e Hemérito VI, sobre improvisados enxergões de palha e feno e cobertos com peles de baleia que trazia a ogressa Acuranatak, a qual dormia de pé, em curtos espaços de tempo intermitentes, como as éguss, e só se o cansaço era demoledor se tombava na plácida erva. Por outra parte estavam as ninfas e elfinhos, deusas e deuses menores que chegassem do céu e se acoplavam ao meio. Os elfinhos queriam dormir com as ninfas, mas pelo geral estas o faziam na água marinha, coisa que era quase mortal para os elfinhos, que ainda que eram de fácil acomodo não podiam suportar tais gélidas temperaturas. E chegaram os primeiros raios de sol sendo os primeiros em recebê-los os que mais dormiram, os cães de Balhiulka. Uma das ninfas, Rosemeriamli, ninfa de tranças douradas que lhe chegavam até os tornozelos e com pecas aromáticas dispersas entre os poros mais genuinos de sua pele, permaneceu toda a noite junto a Jonás e Hemérito VI, e o fez descansando dentro da fogueira que lhes protegia. Agora se acercava, conhecedora da arte das línguas e interpretações, a um dos cães que movia a cauda alegremente, enquanto os dois humanos lentamente começavam a acordar, preguiçosamente.
-Dize-me, qual é teu nome? -perguntava
agora a ninfa Rosemeriamli ao cão de Balhiulka-
-Os cães de Balliulka não temos nome, essa é nossa imensidão
-Há certas ninfas, -continuava Rosemeriamli- como é meu caso, que nascemos
por decisão própria de nossas mães quando elas querem que baixemos ao mundo das
esferas terrestres; elas então
acordam de seu letargo e se prolongam suas paixões em nossas. Algumas ,
como é meu caso, somos conscientes das diferentes maneiras de se comunicar os
seres da criação, e entendemos tanto a linguagem de humanas e humanos como o
das e os demais mortais, e até inclusive como ontem se pôde comprovar, ainda
que tu estivesses a dormir a de ogresas...; e também as das superiores divinidades. Por conseguinte
é necessário que tenhas um nome, mas...,
dize-me..., como queres que te chame?
-Os cães de Balliulka não temos nome, essa é nossa glória
Falar de Rosemeriamli é falar do céu. Bom, a verdade é que o céu olha à
terra de maneira diferente que a terra olha ao céu, e isso é porque um está acima e outra abaixo. É de
modo que acha-se que quem vive no céu tem mais poderes que quem vive na terra
porque estas e estes últimos olham para as alturas e não parecem ver nada ou
quase nada mais que estrelas, nuvens e algumas aves migratórias, enquanto quem
habitam lá acima..., bem, pois quem..., para quem ali habitam acima a coisa
parece ser muito diferente. Por qué
senão as estrelas riem-se das árvores?
- Nós viviamos no lago de Oximbal , na vila de Balliulka, no atual estado de Digamndia, no Golfo de Bradenia
-Bem..., sim..., de acordo. Isso é o que eu sei também, já que as ninfas
como eu, ainda que pareça que nascemos ontem como é meu caso em que minha mãe
saiu da concha marinha para dar a minha vida na terra..., já sabemos muitas
coisas..., mas..., por que sou eu quem acaba dando explicações e tu permaneces
na margem...?, e o que fazemos...,o que
fazemos é viajar dum a outro corpo que já vivia anteriormente...,mas...não me
respondeste à pergunta..., como chegastes aqui?
Porque sim, é de modo que as estrelas riem-se das árvores por capricho,
elas dizem que ditos vegetais podem-se
mover dum lado a outro, e que elas não o fazem porque são de espírito tendente à
vagancia, e que tanto é assim que deixam cair suas folhas e frutos ao chão.
Assim ocorre que às vezes se enfadam com as árvores as estrelas por tais atos
negligentes; de tal maneira que as esferas gasosas descarregam um pouquinho de
sua energia na grande vara de Soilalbiam, a deusa de todo o firmamento, pois
é aqui, no golfo de Bradenia onde se
rende tributo desde tempos inmemorávels a dita deusa. A vara dirige a um lado e
ao outro sua força, que não é dito impulso mais que a reunião de diferentes
vibrações caprichosas dos corpos celestiais; e quando as estrelas se incomodam
com as árvores é sabido aqui neste paraiso, neste rincão da terra, que então
ocorre que as árvores morrem abrasadas. Tudo em seu conjunto é uma relação de diferentes aptidões, diversos
estados de ânimo representados em
impulsos elétricos que chegam à terra por médio da deusa Soilalbiam. Dita deusa
agarra tenazmente e com seu enorme braço cristalino a grande estaca sagrada carregada
de energia acumulada pela selecção tornadiza de toda um etéreo devir celestial
de voluptuosidades, embora geradoras vida onde o terrenal e meridianamente
perecível. Ninguém que viva da ciência humana pode negar estes fatos, mas sim
que podem renegar da ciência as estrelas e outros astros que observam de acima e para abaixo todo o que pendura da abóbada
celeste.
- Uma noite escapamos do templo, –responde
agora o cão de Balhiulka à ninfa Rosemeriamli- fartos de ser cães que só vigiassem a figura
fosilizada dum deus, dum deus que respeita aos mortos. Tualba contactou conosco telepáticamente uma vez
que aqui chegou e construiu trenós especializados para voar pelo céu, e assim nos
instalar nesta a primeira ilha que se divisa desde o Golfo de Bradenia. Horrintae
veio uma noite, ao se dar conta de que Tualba por aqui se escondia, e nos disse
que não nos ia matar mas sim que nos ia pôr-nos de seu lado, até que chegaram
estes dois humanos que romperam o malefÍcio.
- Ah!, que coisa mais interessante!,
- dizia agora Rosemeriamli- e como
fizeram os dois humanos, Jonás e Hemérito VI para desfazer o maleficio.
-Um dos dois humanos disse as seguintes palavras –responde o cão de
Balliulka-
“Fonte sublime de
boca curiosa
Em tua pedestal
ela nasceráE de Formoi filha nascida ao mundo.
Tu, fonte chamada Minxial!,
Que precipitas teu manancial
Na cercania de meu alento juvenil.
Voltas agora a
mim em forma de Deusa,
A ilusão de minha
vida por ver que estás com vida,Meu jovem Ninfa do amor.
E atiras tal
quantidade de água que
Só o te ver
recolhendo o cabeloQue desprende faíscas de fogo infantil
Faz-me sentir-me bem.
Esse água que brota de teus olhos
Feitos ao amanhecer!,
E que depois dum éter suspiro
Baldea meu amor para contigo.
Aquela sensação
que também brota
E atira de minha
pequenhito coração,Como a esperança de meus dias
Que vêem florescer alvas do meio dia
Nas noites mais escuras
Em que um ogro pudesse morar.
E agora que
vocês,
Cães da noite
dormidos estaisE a lua sequestrada pelo sol parece estar...,
Dize-me tu, minha deusa!
Quem é a dama mais bela no amor?...,
Falar de Rosemeriamli é falar do céu porque entre outras coisas de ali é
sua mãe a elfinha das abelhas. Essas pequenas aves quase metálicas que tinham
seu lugar de repouso dentro duma concha marinha e que viviam sempre dormidas na
abóbada celestial. Coladas umas depois de outras em fileiras fazendo grinaldas fluorescentes
no firmamento, como prolongados povoadores vermes de seda celestes e flutuantes
no universo. Assim viviam as elfinhas e elfos das abelhas também, só que estos eram
mais vadios e iam sempre na retaguarda, por trás das elfinhas e continuamente
as acossando pára que elas lhes servissem em suas caprichos voluptuosos,
rendidos ante elas . Baixavam de quando em quando elfinhas e elfos por vontade
própria. Iam assim ao terrenal, no meio da lógica confusão estremecedora que
se produzia quando a vara da deusa do firmamento Soilalbiam se agitava, devido
ao enérgico e seco movimento de seu braço cristalino, prolongado e ejecutor das
inclinações caprichosas de astros e
demais corpos e divinidades celestiales. Baixavam hiper-ativas, cheias de
energia própria após ter invernado tanto tempo junto aos caracois marinhos,
dentro de suas conchas; e traziam faíscas de fogo com as que voavam dum lugar a
outro atirando-as em pontos estratégicos
da terra, e quando nela posavam se transformavam as elfinhas em ninfas.
- Vá!, pois..., a verdade..., o certoo é que isto diz muito boas coisas de
vocês. Que sensibilidade! -dizia assim agora Rosemeriamli, enquanto alegre
girava dando voltadas por si mesma sem parar-
Ao mesmo tempo em que isto dizia, Jonás se levantava do singular enxergão,
enquanto exclamava:
-Mas, que ocorre aqui?....isto..., bons dias antes de mais nada, mas...
–dizia Jonás enquanto sua vista não deixava de estar fincada na formosa figura
de Rosemeriamli, ninfa de tranças douradas que lhe chegavam até os tornozelos e
com pecas aromáticas dispersas entre os poros mais genuinos de sua pele-
-Olá pois –dizia agora Rosemeriamli- parando de girar e olhando a Jonás- estamo-nos a conhecer, eu lhe conto algo de
minha vida e ele da sua, é maravilhoso!, mas...,faz favor!, teu...,¡teu deves
também participar!, ¡todas as almas das terra e do céu, todas as almas que
habitem no centro da terra e no fundo dos Oceanos mais inaccesívels, todas e
todos devemos participar e deixar que se nos conheça nesta vida para que assim
seja menos triste o fato de nossas existências. Olá ogresa, tudo bom estás?. E
teu, Hemérito VI, érgue-te tu. Venham, ninfas!, corram, elfinhos!, hoje é um
grande dia!.Internar-nos-emos na ilha para explorá-la e assim procurar a
Tualba, e se não está nesta iremos às outras após ir recolhendo as armas que
foram depositadas nos sacro-santos cemitérios naturais.Treme Horrintae!
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