jueves, 30 de enero de 2014

UMA VIAGEM COM RUMO PREDETERMINADO CAPÍTULO II “DOS PRIMATES ATÉ O HOMO SAPIENS”


 DOS PRIMATES ATÉ O HOMO SAPIENS



Breve introdução


O primeiro capítulo serviu um pouco como de homenagem à Terra e a Lua pelo compromisso de amor entre elas adquirido, enquanto passavam pela narração seres de homínida consideração, que a modo de boas-vindas se apresentavam com pequenos detalhes de celebração na lembrança de suas primeiras datações quanto a seus sucessivos linhagens: Australopitecus,Ergasters,Neanderthales… Eram elas e eles quem assim se apresentavam enquanto a Terra e a Lua viam o acontecimento desde a tribuna. Neste capítulo tentarei ir fazendo que entrem os e as personagens em cena cronologicamente, através de dados recolhidos de fontes enciclopédicas. A viagem terá um percurso que irá desde os primeiros primatas até o aparecimento do Homo Sapiens. Isto é, nossa evolução dentro da classe Mammalia desde ditos mamíferos. Certamente esta é um tarefa que a paleontología fae para assim ir estabelecendo uma sucessão no tempo dos dados arqueológicos e agora também dos dados científicos da genética que dimanan da paleogenética. É pois uma ordem cronológica esta, a qual  vai pulando de espécie em espécie, numa sucessão de acontecimentos que fazem evoluir a cavidade cranial nos hominoides, para assim chegar até o aparecimento do Homo Sapirens, com as consiguientes capacidades de nosso cérebro que são as que ao fim de contas fundamentam nossa superioridade ante as e os demais primates, ainda que dita superioridade se base tão só num conceito de melhor adaptabilidade ao médio...; uma questão dessas de que mais vale ser realistas e se “adaptar ao que há...”,  para entender-nos...,ou mais bem igual, talvez..., seguramente que para o complicar mais tudo. Porque..., o certo é que... Até que ponto a adaptabilidade com o médio é o absoluto duma verdadeira sabedoria? Não será necessário chegado um momento, fazer possível uma verdadeira evolução humana desde a ruptura com seu sistema simplista de acomodação com o médio e elaborar outra escala de valores desde um contexto evolutivo que implica outra forma de adaptação?  Em fim!, por supor e filosofar que não seja.... E é que..., a Terra! Ai, a Terra!.



quem controla o passado controla o futuro e o que controla o presente controla o passado
George Orwell

Coisas da Lua e da Terra


Eón com uma roda do zodíaco e Tellus reclinada com quatro meninos que representam a personificación das estações. Mosaico romano de começos do século III achado numa villa de Sentinum. Gliptoteca de Munique (Inv. W504)


 

 

 

Um dia estavam a Terra e a Lua ..... Mas..., bem!. Um comentário que se me vem à cabeça motivado pela cita de George Orwell : É como quem diz que melhor é ir pelo caminho que se conhece pois é o único caminho..., com o que vai descartando em princípio outros possíveis caminhos, motivada ou motivado pelo fato de se empenhar em conhecer melhor o único existente, ou que pelo menos se conhece. A partir daí, se conhecem-se outros novos caminhos que levem a um novo caminho será por ter indagado no velho. Mas..., seguimos com  a Terra e a Lua..., de feito estamos dentro da Terra. Um dia estavam as duas, como outro dia qualquer. A Terra olha-se ao umbigo e a Lua olha aos animais da criação e ao relevo da Terra, enquanto gira ao redor dela. A Lua, de repente, vê algo curioso na Terra e pergunta-lhe a ela de onde sai esse animal de ordem superior. Em realidade, o que lhe estava a ocorrer à Lua é que estava a ver dentro da Terra um espetáculo de homínida condição. A Terra olha-se ao umbigo e diz-lhe à Lua ao ouvido : - Australopitecus chama-se!-, e a Lua, inquieta como é a Lua, quer saber e aprender: - E quem é Australopitecus?-. A Terra que todo o sabe, ou quem sabes se até saberá do dia em que ela deixará de existir, pede-lhe à Lua que esteja atenta, pois vai falar de acontecimentos que sucederam nela desde que as e os gorilas e chimpanzés se ergueram em dois patas e deram origem ao Australopitecus. A Lua grita histérica de felicidade!, pois a Lua também deseja aprender sobre a vida daquelas substâncias sobre as que exerce tanta influência.

-Agora, minha amiga Lua, escuta com atenção ,pois minhas palavras sairão com os vocablos do enigma da homínida condição! -diz a Terra,que passa assim a ser a narradora-

-Que interessante!-responde a Lua.

-Verás, A maior novidade na que contribuia o Australopithecus é que se deslocavam de maneira bípeda e que viviam nas zonas tropicais de África, se alimentando de frutas e folhas....

Deixamos  por um momento à terra e a Lua e seguimos pois com esta narração de carácter investigadora, afundando nas raízes da criação... Outra cita!

Questões racistas no âmbito filósofico que introduzir-nos-ão na procura das raízes da mulher e homem. Um exemplo numa cita

Hegel
Nos negros aparece como detalhe sainte o facto de que sua consciência não tem cristalizado ainda em pontos de vista de estrita objetividade, tal por exemplo como os conceitos de Deus ou lei, nos quais o ser humano participasse com sua vontadetivesse nos mesmos a imagem de seu ser. O que representam como poder não é,  em consequência, nada objectivo, concreto e diferente, senão que pode-o ser com absoluta indiferença qualquer objecto ao qual elevam à categoria de um génio, já seja um animal, uma pedra ou um pau totémico”.
(Hegel: 1976) Hegel, G. F. W., Filosofia da História

Em fim, o que está claro é que não é só o facto de pensar o que dignifica às pessoas. Um exemplo de alguém que revolucionou o conceito da dialéctica situado no lado mais intolerante e puritano em nome de Deus e a Justiça. Todo este tipo de aberrações se podiam escutar e com elas maliciosamente tentar adoctrinar aproveitando a ignorância generalizada sobre as raízes da humanidade com relação a África, pois se carecia de conhecimento sobre a origem dos homínidos. Teve-se que esperar até princípios do século XX com a descoberta do  Menino de Taung no ano 1924, denominação popular com que se faz referência ao fóssil de um cráneo infantil de Australopithecus africanus de 2,5 milhões de anos de antiguidade encontrado em Taung (África do Sul).


Arqueología, Paleontologia y Paleogenética

Pode-se dizer que a paleontología nasce após a arqueologia, e que tanto o registo arqueológico como o registo paleontológico apresentam características próprias que determinam o tipo de informação que podemos obter. Embora, qual é um dos factores principais de diferença entre uma e outra?. Para esta resposta ocorre-se-me ir a um trabalho conjunto de Iganacio Martínez Mendizábal e Juan Luis Arsuaga Ferreras chamado “A origem do homem : a evidência paleontológica”, onde dizem que a diferença do registo arqueológico, o qual nos informa sobre o que fizeram os humanos no passado, os dados paleontológicos se cingem ao que os humanos puderam fazer, isto é, que capacidades tinham ou poderiam chegar a ter ou cuales não. Embora, há hoje em dia novas áreas investigadoras que trabalham em nome da ciência. Recordando cita-a de George Orwell que diz que quem controla o passado controla o futuro e o que controla o presente controla o passado, bem se pode dizer também para este caso que os avanços científicos possibilitam o facto de que a paleontología esteja agora num ponto de maior dinamismo, onde umas argumentações teóricas de dados antigos ficam refutados por outros dados atirados com novas tecnologias. Assim,  a  paleontologia, essa ciência natural que estuda a vida do passado da Terra nos tempos geológicos através dos fósseis vai dando passo já a um novo termo aplicável neste caso, que se ajusta mais às novas linhas de trabalho, a paleogenética, uma nova área investigadora criada graças às novas formas e técnicas de estudo que aparecem na arte da observação e indagação dos fósseis. Jazigos arqueológicos de um passado que deixa impressões que se exploram para ser esse passado tratado e documentado com a melhor engenharia, saída da revolução científica abalada pelas novas tecnologias.  A informação da adaptação ao meio ambiente, pois, geração depois de geração, está codificada no DNA, e no caso do homo Sapiens por médio do genoma humano. Antigamente, em tempos da pre-história, também hoube cientistas da genética. Sirva de exemplo como as primeiras pessoas que se dedicavam às labores do campo observavam o comportamento dos animais domesticados, e faziam cruzes selectivos entre quem consideravam que eram as e os melhores duma espécie determinada do reino animal. Agora bem, o ser humano é um animal depredador ao que não se importa usar aos demais animais em seu benefício. As coisas são assim porque assim o demonstram os factos, como o da domesticação de outros seres da criação e o cruze selectivo que comentávamos. Todo para seu próprio benefício pessoal que excede com muito a satisfação mínima de suas próprias necessidades e sem quase nenhum vislumbre de paradójca “humanidade”. Dá igual o trato dispensado e como se chegou selvagemmente a essa domesticação, o importante é a rentabilidade, diz asi o Homo Sapiens uma e outra vez, e ainda que não o diga..., pois ainda que não o diga assim é.

A Paleogenética (Arqueologia Molecular) é o ramo das ciências da vida que aplica princípios da biologia molecular e da genética de populações no estudo do passado, quer seja em amostras humanas, animais de modo geral ou em plantas.Os primeiros trabalhos foram realizados em amostras de esqueletos humanos que utilizavam os achados da arqueologia, antropologia e da genética para investigar os vestígios do passado de populações humanas utilizando a análise de DNA (DNA antigo ou aDNA).
http://www.ufpa.br/paleogenetica/


Coisas da Lua e da Terra


Elsie Russell- O Altar de Gaia

                                                      
Reino animal por conseguinte, ao serviço do Homo sapiens. Reino animal que por ser animal é evolutivo e depredador, dentro de um progresso no que o cérebro que mais evoluiu foi por um processo de adaptação ao médio, já que todo o demais..., porque... Em que é superior a mulher ou o homem?.  Não creio eu que se possa falar nestes termos ao nos estar a referir a um simples processo de adaptação. O conceito de superioridade e inferioridade é abstrato, erróneo e subjetivo. Há soldados na guerra que se adaptam melhor ao médio e conquistam territórios da mesma maneira que uns animais ganham na batalha da sobrevivência e outros perecem em frente ao hostigamento, o qual não quer dizer que todas e todos tenham predisposição à guerra. Em tal caso, e a modo de meditação e se tivéssemos que falar de uma ordem superior..., não seria aquele em que a evolução da espécie não tivesse que se dar tal qual a entendemos? Não sê eu..., mas!, um momento, parece que ouço falar à Terra. E é curioso!, está a falar com a Lua de questões similares às que aqui se expõem. Quem sabe!..., não sei..., igual está a escutar-me e...

 - O caso é, cara lua, que eu sou uma vítima mais...;  dentro da imensidão de ser quem sou..., claro está!
  
-Falas como humana ao comentar da imensidade

-A elas e eles  dou vida. Deves saber que como boa mãe também estou exposta às influências de minhas pobres criaturas, e o Homo sapiens é quem governa na terra nestes momentos. Ainda que eu queira a todas as espécies por igual..., mas... Como bem sabes, eu não elegi meu destino e devo olhar ao Sol com gratidão. Do mesmo modo poderão assim dizer quem em mim habitam. A questão em tal caso é a de saber se este homínido dar-se-á conta antes de sua extinção de que se adaptar ao médio não tem porquê implicar necessariamente o tipo de evolução que se está a levar no interior de minhas entranhas desde que eu existo... E em tal caso...,  e se assim fora..., de que não existe outra forma de evolução que não seja a depredação, então  deixaria eu...deixaria eu então  de dar voltas e voltas ao redor.

- Isso não!, faz favor..., isso não!. Seria também minha perdição!.

-Pois não pretenderás te salvar tu sozinha!

-Eu!...ainda que Lua seja amo a vida da Terra porque todos os dias me vejo nela, e sei que a ti unida estou, mas…, não quero morrer!


Em fim...,que conversas se trazem a Lua e a Terra!.Está muito interessante..., mas devemos seguir. Seja como for, ou mais bem dizer também de como gostariamos que fosse, mas do caso é que é assim e assim foi até agora a evolução e ainda que  não goste o caso é que a evolução das espécies está cheia de episódios sangrentos e nela acuna um vento gélido de resignação e uma suave brisa de dúvida que nos pode ajudar a ser  mais felizes. O Homo Sapiens somos nós e nós e é o que há. Agora pois, centrar-me-ei em sua evolução desde um ponto de vista, digamos “arqueológico”.

Os Primates



Dividem-se em dois subórdenes: estrepsirrinos, que inclui por um lado aos lémuriformes e pelo outro aos lorisiformes, e a subordem dos haplorrinos, que inclui aos tarseros e aos simiformes ou Anthropoidea que são aos macacos do Novo Mundo a sua vez na ordem dos Platyrrini, e os grandes simios e os humanos, os dois últimos  da ordem dos catarrinos (Catarrhini, do grego κατά katá, "para abaixo" e ρινος rhinós, "nariz"), uma parvorden de primates simiiformes onde vai a linha que vai dar  posteriormente aos homínidos, e cuja principal característica é ter os orifícios nasales abertos para abaixo e separados por um delgado tabique nasal. Ademais têm trinta e dois dentes, nalgas cobertas por callosidades de cores vivas e bicha não prensil ou que falta. Denominam-se com frequência simios do Velho Mundo, em contraposição aos platirrinos ou simios do Novo Mundo. Separaram-se dos platirrinos (macacos do novo mundo) faz entre 35 e 40 milhões de anos.

Estrepsirrinos

Assim pois, os primeiros em afastarse da linha hominida foram os Lemures e os Lusiformes anteriores à suboerdem Antropoidea ou Simiforme. Indícios fósseis indicam que eles atravessaram o mar após Madagascar se ter separado de África fae uns 130 milhões de anos. Enquanto que os seus antepassados competiam com macacos e outros primatas, os lêmures estavam a salvo, sem qualquer tipo de competição, e por isso diferenciaram-se numa grande quantidade de espécies.

Lemuriformes
 
Cheirogaleoidea 



Cherigotes Medius
É uma superfamília de                            primatas  e strepsirrinos, que junto com a superfamília Lemuroidea forma a infraordem dos lemuriformes. Os quirogaleídeos, membros da família Cheirogaleidae, são os únicos quirogaleóideos vivos e estão distribuídos em 5 gêneros e 24 espécies. Os membros desta família habitam exclusivamente a ilha de Madagascar. São mais pequenos que outros lêmures, sendo mesmo os mais pequenos primatas existentes. Possuem um pêlo longo e suave, de cor cinzenta acastanhada a avermelhada no dorso, e mais clara no ventre. Têm normalmente orelhas de pequenas dimensões, grandes olhos e longos membros posteriores. Crescem até um comprimento de 13 a 28 cm. A cauda poderá ter uma vez e meia o comprimento do corpo. São animais nocturnos e arbóreos. São bons trepadores e saltadores, utilizando a sua cauda para balancear os saltos. Quando no solo, caminham aos saltos, utilizando os membros posteriores. São tipicamente solitários mas por vezes poderão viver aos pares. Algumas espécies hibernam, como por exemplo Cheirogaleus medius. 

Lemuroidea

Assim pois, antes de formarse a familia hominoidea os Lemures e os Loris foram já por um caminho diferente . Formam os primeiros, os da infra-ordem Lemuriformes todas elas arborícolas, endémicas da ilha de Madagascar, (África). Assemelham-se aos símios, no aspecto e nos hábitos, mas são dotados de focinho que lembra o da raposa, grandes olhos, pêlo lanoso, muito macio, e cauda geralmente longa e peluda, nunca preênsil . Indícios fósseis indicam que eles atravessaram o mar após Madagascar se ter separado de África fae uns uns 130 milhões de anos. Enquanto que os seus antepassados competiam com macacos e outros primatas, os lêmures estavam a salvo, sem qualquer tipo de competição, e por isso diferenciaram-se numa grande quantidade de espécies.

Lemur Catta
O lémur-de-cauda-anelada (Lemur catta) é um primata estrepsirrino de grandes dimensões e o lémure mais reconhecível devido à sua cauda anelada de cores preta e branca. Pertence à família Lemuridae, uma das quatro famílias de lémures. É o único membro do género Lemur. Tal como os outros lémures é endémico da ilha de Madagáscar. Denominado localmente por Hira (malgaxe) ou Maki (francês e malgaxe),4 habita florestas de galeria e zonas arbustivas de espinhosas, nas regiões mais a Sul da ilha. É omnívoro e é o mais terrestre dos lémures. O animal é diurno, estando activo exclusivamente em horas com luz de dia. O lémur-de-cauda-anelada é altamente social, vivendo em grupos de até 30 indivíduos. Quem domina são as fêmeas, uma característica comum nos lémures mas pouco comum entre outros primatas. Para permanecerem quentes e para reafirmar os laços sociais, amontoam-se formando uma bola de lémures.

Lorisiformes


 
Otolemur, da família Galagonidae.África Oriental

De tamanho pequeno ou médio, apresentam olhos grandes e frontais, adaptados a seus hábitos arborícolas e noturnos. Os membros desta infra-ordem são os galagos e os lóris. Como estrepsirrinos, são relacionados aos lêmures e aie-aie, mas atualmente o aie-aie está mais próximo aos lêmures, ou representa uma forma ancestral aos lemuriformes e às espécies de loriformes. É composta de duas famílias, 8 gêneros e 28 espécies

Halporrini


É uma subordem de primatas e distingue-se da subordem Strepsirrhini, pela estrutura do nariz. Se crê que se separaram dos estrepsirrinos há 63 milhões de anos.O nariz dos haplorrinos possuem uma membrana ao redor das narinas, não limitando a gama de expressões faciais. Posuem um diâmetro cerebral maior e uma visão melhor, distinguindo cores e chegando a ser quase todos diurnos. Todos os símios posuem um útero de câmara única, e os tarsiiformes, bicordada como os estrepsirrinos. São acostumados a parir uma única cria e o tempo que pasam com ela é maior que o dos estrepsirrinos. Nesta subordem de primatas temos duas infraordens:

Tarsiiformes

Os tarsiiformes dividem-se nas famílias Omomyidae e Tarsiidae, sendo esta última a única com espécies ainda vivas. Todas as espécies atualmente viventes são encontradas em ilhas no sudeste da Ásia. Os achados paleontológicos na Tailândia e China indicam que esta família é endêmica das florestas do sul da Ásia, onde habita pelo menos desde o período Eoceno.

 

Carlito o Tarsiiforme
Carlito Strychta é uma espécie conhecida localmente, nas Filipinas, como mawmag, no idioma Cebuano/Visayan, é uma espécie de társio, endêmico das Filipinas. É encontrado na parte sudeste do arquipélago, particularmente nas ilhas de Bohol, Samar, Leyte e Mindanau. É o único membro do gênero Carlito, depois da espécie ter sido retirada do gênero Tarsius. O nome do gênero é uma homenagem a Carlito Pizarras, estudioso dos társios e eminente conservacionista dos társios nas Filipinas.


Simiformes ou Anthropoidea

Composta de 9 famílias, 44 gêneros e 281 espécies.Aqui é onde se encontram os macacos do Novo Mundo (Ordem Platyrrhini) e do Velho Mundo (Ordem Catarrhini). Nesta última é onde estão os hominoideos.

Platyrrhini


Platyrrhini-BrownSpiderMonkey

São uma parvordem de primatas, que inclui os macacos do Novo Mundo, ou seja, do continente americano. Possuem narinas distantes entre si e voltadas para os lados. Em algumas espécies a cauda é preênsil. Possuem dentição com três pré-molares. Possuem uma diversidade de 16 gêneros e 128 espécies.





Catarrhini
É uma ordem pertecente a subordem Haplorhini da Ordem Primates que se caracteriza por ter o focinho mais ou menos reto e narinas juntas dirigidas para baixo. Ela inclui os macacos do Velho Mundo, ou seja, dos continentes asiático, africano e europeu, entre os quais os Hominidae, a super-família de primatas que inclui o homem. Todos os seus representantes possuem dedos com unha, poléx e hálux oponíveis e dentição com dois prémolares. Possuem uma diversidade de 30 gêneros e 160 espécies
 
Cercopithecoidea

É uma super-família de primatas que compõe a clade Catarrhini juntamente com hominoidea. Só possui uma única família actual, a Cercopithecidae, que está dividida em 20 gêneros e 134 espécies, mas conta também, com uma família extinta, a Propliopithecidae.


Cercopithecus neglectus é um Macaco do Velho Mu

 Cercopithecus neglectus é um Macaco do Velho Mundo endêmico de áreas alagadas da África Central. É um dos primatas africanos de distribuição geográfica mais ampla em florestas.Possui coloração cinza com as costas de cor avermelhada, membros e cauda pretos e dorso de cor branca. Possui uma listra branca nas coxas, e marcas laranjas aparecem na testa. As pálpebras são brancas, assim como a barba e o focinho. Devido a sua aparência distinta, é referido, muitas vezes, em inglês, como "Ayatollah monkey", pois possui barba parecida com do Aiatolá Ruhollah Khomeini. Ambos os sexos possuem bolsas nas bochechas para carregar comida enquanto forrageiam, e machos possuem o escroto azul.

Coisas da Lua e da Terra

Gaia. 8838: Tellus. Roman relief, 13-9 BC. Marble, Ara Pacis. Royal Cast Collection, Copenhagen.
-O certo é que será que não me deixa de me surpreender esta situação, pois giras sobre ti mesma  e sobre mim gastando o mesmo tempo nas duas execuções .Entendo o de girar porque é coisa divertida e natural. De facto, é coisa natural nas mais jovens criaturas que permanecem dentro de mim um gosto especial pelo de dar voltas e voltas sem parar. Aliás as duas também giramos ao redor do Sol, mas o verdadeiro é que  não entendo eu de casualidades, pois o dito, girar sobre ti mesma  e sobre mim são duas diferentes realidades nas que demoras o mesmo e no mesmo momento para as realizar. Tal facto possui o dado objectivo significativo de estar a me oferecer sempre por por tua parte o mesmo perfil, o mesmo rosto, a mesma cara. É uma composição artística a tua nesta resolução, nesse girar, é...,  francamente falando desde um ponto de vista artístico..., e é que  a técnica é encomiávele e  muito formosa sua plasmaçãpo. Um viver em harmonia. Mas não deixa de ser uma dúvida que eu tenho..., pois todo isso que fazes leva a... Dize-me! ¿Porque ocultas-me média parte de teu corpo?

-Bom, isto já mo tens perguntado alguma que outra vez –responde a Lua à Terra enquanto observa com entusiasmo o anel exterior facto de um modo irregular de um dos mares da lua, que não é senão nada menos que a Mare Crisium- e te volto a dizer o que já sabes sobre minha mãe...

- Pobre aquela a quem humanas e humanos chamam Theia!., a que para elas e eles se casou com Hiperión. O verdadeiro é que,  após que ela comigo colisionou te originou..., ¡ e a outras mais!. ¡Só a ti cheguei eu, Mãe Terra, a poder te salvar!. Bem..., ¡de acordo!... De modo que desde esse desde esse acidente não queres mostrar toda tua identidade.... Suponho que será questão de tempo...

-¡Sim!, tempo..., - dizia agora a lua- nada mais que isso, tão sozinho tempo..., um tempo que cria um espaço, nada mais que isso...
 

Bem...,e é que há vezes que se um ou uma escuta estas coisas nada mais e nada menos que da Lua e o Sol, creio eu que nada ocorre se se para um pouco no que se estava a fazer... A Lua e o Sol!. Mas..,o verdadeiro é que...,estarão tão fraternalmente unidas como pode parecer ou será outra a questão?.¡Em fim! Dá muito para falar! 
Hominoidea

É uma superfamília de primatas que compõe a parvordem dos Catarrhini juntamente com as superfamílias Propliopithecoidea, Pliopithecoidea, Cercopithecoidea, Dendropithecoidea e Proconsuloidea. Seus membros atuais estão divididos em 2 famílias, 8 gêneros e 21 espécies.A superfamília Hominoidea compreende os "grandes primatas", incluindo os humanos: ela possui duas famílias que compreende os gibões (família Hylobatidae) e os orangotangos, gorilas, chimpanzés e humanos (família Hominidae

Hylobatidae

Gibão é o nome vulgar dado aos primatas pertencentes à família Hylobatidae. Este grupo compõe a super-família Hominoidea juntamente com os hominídeos. O grupo habita as florestas tropicais a sub-tropicais da Índia, Indonésia e República Popular da China. Têm entre 45 a 90 cm de altura e o comprimento dos braços pode atingir até 70 cm. A divisão mais notável entre os catarrinos sucedeu faz ao redor de 25 milhões de anos quando os gibones se separaram dos grandes simios, incluindo os humanos, faz para perto de 15 a 19 milhões de anos.1


“The origin of New World monkeys (Infraorder Platyrrhini) has been an extensively debated issue. In this study, we analyzed mitochondrial genomes from Cebus (Platyrrhini), Homo, Hylobates, Pan, Pongo (Hominoids), Macaca, Papio (Cercopithecoids), and Tarsius (outgroup) to investigate this matter. Two distinct methodologies were employed on mitochondrial genes to estimate divergence times: the traditional likelihood ratio test performed in ML analyses of individual and concatenated gene sequences and the recent multigene Bayesian approach...”1. Carlos G. Schrago, Claudia A. M. Russo (27-06-2003). «Timing the Origin of New World Monkeys». Molecular Biology and Evolution. Oxford Journals. Consultado o 18 de agosto de 2012. http://mbe.oxfordjournals.org/content/20/10/1620.full


Gibões

O gibão-de-mãos-brancas é uma das sete espécies de gibão. Têm uma vista excelente e pesam em média entre 5 e 8 kg. O seu pêlo é preto ou branco

Hominidae

Até recentemente, considerava-se que a família Hominidae incluía apenas o género Homo; os orangotangos, gorilas, bonobos, e chimpanzés eram classificados na família Pongidae, que também incluía os gibões que atualmente se encontram classificados na família Hylobatidae – esta família é por vezes considerada a família-irmã dos hominídeos na super-família Hominoidea, dentro da ordem dos primatas.Estudos realizados com técnicas moleculares indicam que os chimpanzés, gorilas e humanos formam uma clade, com os orangotangos um pouco mais separados filogeneticamente. Os membros não-humanos actuais desta família encontram-se apenas na África equatorial, na Sumatra e em Bornéu. No entanto, foram encontrados fósseis de hominídeos desde o Mioceno (de há cerca de 20 milhões de anos) em praticamente todos os continentes (aparentemente, nas Américas, os fósseis de hominídeos não vão para além dos 60 mil anos).Clasificam-se os Hominidaes em dos grandes subfamílias:

Homininae

É uma subfamília da família Hominidae. Inclui tanto a Homo sapiens e seus parentes extintos, como também os gorilas e chimpanzés. Portanto compreende também homínideos fósseis como os Australopithecus que, de acordo com as investigações genéticas, tiveram até há 7 milhões de anos antepassados comuns junto com os humanos, os chimpanzés e os gorilas.

Ate 1980, a família Hominidae era considerada integrada somente pelos humanos e seus antepassados imediatos, quando que os símios antropomorfos eram classificados na família Pongidae.1 Os descobrimentos dá paleogenética impuseram a revisão dá classificação, e a inclusão dos grandes símios e os humanos juntos na família Hominidae2


1. M. Goodman (1964). "Man’s place in the phylogeny of the primates as reflected in serum proteins", in S. L. Washburn: Classification and human evolution. Aldine, Chicago, 204–234.(em inglês)

2. M. Goodman (1974). "Biochemical Evidence on Hominid Phylogeny".
Annual Review of Anthropology 3: 203–228. doi:10.1146/annurev.an.03.100174.001223.(em inglês).

Ponginae
É uma subfamília da família Hominidae. Contém muitos géneros, mas só um ainda está vivo. Na actualidade só sobrevive um género dentro da família ponginae,o Pongo, que são os conhecidos vulgarmente por orangotangos . Os homíninos (Homininae) são uma subfamilia de primates da família Hominidae. Os primeiros primates que se separaram do ancestro comum com o homo foram os gibões ao formar a família Hylobatidae, depois fá-lo-iam os orangotangos, logo os gorilas e por último  Mas pelo jeito em datas actuais as distâncias nestas sequências encurtam-se um pouco mais do que antes se pensava com respeito aos  gorilas

Pongo pygmaeus
 


O orangotango-de-bornéu é
o terceiro primata vivo mais pesado
Orangotango-de-bornéu (nome científico: Pongo pygmaeus) é uma espécie de orangotango, que como seu nome indica, é nativa da ilha de Bornéo (Indonésia e Malásia). Juntamente com o orangotango-de-sumatra, pertence ao único gênero de grandes primatas na Ásia (Pongo). Esta espécie é mais numerosa com aproximadamente 45 mil indíviduos1 , números que contrastam os 7500 orangotangos de sumatra que vivem em seu habitat natural. O Orangotango-de-bornéu está ameaçado de extinção devido aos incêndios, a destruição florestal em troca de plantações de óleo de palma e o tráfico ilegal de crias de orangotango. Estes orangotangos partilham aproximadamente 97% de seu DNA com o home

Nos afastamos deles faz uns 16 milhões de anos


Hominini

É uma tribo de primatas hominóideos que faz parte da família Hominidae. Inclui os chimpanzés (gênero Pan) e os humanos (gênero Homo subtribo Hominina) e a seus antepassados extintos. Ao comparar o ADN os cientistas tem concluído que os gêneros Pan e Homo têm antepassados comuns que viveram até 5 a 7 milhões de anos atrás, os quais evoluiram separadamen.


Gorillini
É uma tribo de primatas que faz parte da família Hominidae. Inclui os gorilas (gênero Gorilla) e o gênero já extinto "Chororapithecus".


Gorilla


 Os gorilas são mamíferos primatas pertencentes ao género Gorilla, endémicos das florestas tropicais do centro da África. O fato de compartilharem 98%-99% do DNA com os seres humanos faz dos gorilas um dos parentes vivos mais próximos, logo depois dos bonobos e chimpanzés2 . O gorila é o maior dos primatas atualmente existentes. Os gorilas vivem em florestas tropicais ou sub-tropicais. Apesar da sua área de distribuição abranger apenas uma pequena percentagem de África, os gorilas distribuem-se por numa grande variedade de altitudes.
 
Gorilla gorilla
Os gorilas-de-montanha

(Gorilla beringei beringei) habitam as florestas montanhosas do Albertine Rift, existendo entre os 2.225 até aos 4.267 m. Os gorilas-do-ocidente moram em florestas densas e pântanos das terras baixas e marisma até ao nível do mar.dos gorilas, agrupados em torno de uma tribo. Os homíninos faz uns sete ou oito milhões de anos afastam-se deles

Panina

Uma das 2 subtribos de Hominini, juntamente com Homininina
.
Pan

Família Hominidae, subfamília Homininae, com duas espécies conhecidas: os chimpanzés-comuns (Pan troglodytes) e bonobos (Pan paniscus).Os chimpanzés, que são, portanto  os primates mais próximos em parentesco com o Homo Sapiens. Afastaram-se do tronco comum Hominoide fará em torno duns quatro ou sete milhões de anos. Estudos apontam que os chimpanzés são parentes próximos dos seres humanos na evolução; eles se separaram do tronco ancestral comum por volta de 4 a 7 milhões de anos atrás, e ambas as espécies compartilham 98-99,4% de DNA.Como o homem, o chimpanzé consegue reconhecer a própria imagem no espelho, (capacidade que poucos animais apresentam). Também são capazes de aprender certos tipos de linguagens, como a dos sinais. Devido à destruição do seu habitat e à caça ilegal de chimpanzés pelo mercado de carne e de animais, pensa-se que restam apenas 150.000 chimpanzés nos bosques e florestas da África Central e Ocidental. Estima-se que no início do século XX havia aproximadamente dois milhões.

 Pan troglodytes

Pan troglodytes- chimpanzé-comum
É uma das duas espécies de chimpanzés que vivem no continete africano juntamente com o Bonobo, os chimpanzés-comuns. São os parentes vivos mais próximos dos humanos. Os chimpanzés-comuns vivem em grupos que variam de entre 15 a 150 indivíduos, embora viagem em grupos menores durante o dia. A espécie vive em uma hierarquia machista e rigorosa, o que significa que as disputas geralmente podem ser resolvidas sem a necessidade de violência. Quase todas as populações de chimpanzés foram registadas utilizando ferramentas, modificando paus, pedras, relva, folhas e usando-os para adquirir mel, cupins, formigas, nozes e água.1 
1. Boesch C, Boesch H. (1993) "Diversity of tool use and tool-making in wild chimpanzees". In: Berthelet A, Chavaillon J, editors. The use of tools by human and non-human primates. Oxford, England: Oxford Univ Pr; p 158-87
Bonobo




Pan paniscus-Bonobo



As e os antecessores diretos do Homo


Sahelanthropus tchadensis 


 





Seguindo a linha dos homínidos o mais perto possível do momento em que se produziu a bipedestação, tendo em conta a esta como um dos factores mais relevantes quanto ao indagar nos ancestros do género homo, damos um salto no tempo e nos vamos a uns em seis ou sete milhões anos atrás, que é o tempo em que viviu Sahelanthropus tchadensis  da subfamilia Homininae no deserto do Djurab. O único espécimen achado é o apodado Toumaï . Sua descoberta realizou-se o 19 de julho de 2001 pela equipa dirigida por Alain Beauvilain na região de Touros Menalla da actual república de Chade, cerca do lugar onde em 1995 achou o Australopithecus bahrelghazali. . Descartou-se seu parentesco com os simios, já que seus rasgos não se correspondem com nenhum simio anterior e sim está bem mais para perto de os homininos.

“Previous research in Chad at the Toros-Menalla 266 fossiliferous
locality (about 7 million years old) uncovered a nearly
complete cranium (TM 266-01-60-1), three mandibular fragments
and several isolated teeth attributed to Sahelanthropus
tchadensis”
http://www.fas.harvard.edu/skeleton/pdfs/2005b.pdf


Orrorin tugenensis

Orrorin tugenensis : é uma espécie de homínido fóssil encontrado nas proximidades da localidade de Tugen, na área montanhosa central da actual Kenia, pela paleoantropóloga francesa Brigitte Senut, o inglês Martin Pickford e colaboradores. A morfología dos Orrorin era notavelmente similar à dos actuais chimpanzés com uma importante diferença: a longitude e forma do húmero e do fémur, bem como a disposição da articulação com a pelvis, evidencian que estes homínidos estavam capacitados para a bipedestación. Acha-se que possa ser descendente de Sahelanthropus tchadensis e ancestro directo de Ardipithecus. As datações situam a Orrorin tugenensis entre 6,2 e 5,6 milhões de anos


Hominina


Os homininos (Hominina) compõem uma subtribo de primatas hominídeos, em que o único sobrevivente é a espécie humana.

Ardhipithecus ramidus



Two restorations of “Ardi”, a 45% complete
skeleton of Ardipithecus ramidus
 published in this week's issue of Science

É uma espécie extinta de homínido, provavelmente um hominino (primate bípedo) e quiçá um ancestro do homem. "Ardi" significa solo, "pithecus" em grego significa gracioso... e ramid é raiz, na língua (amhárico) do lugar (Etiópia) onde foram encontrados os primeiros restos. Esta espécie foi definida  por Tim White e sua equipa a partir da descoberta em África Oriental nos anos 1992-1993 de uns maxilares. Os restos fósseis têm uma antiguidade de 4,4 milhões de anos e o habitat no que se desenvolveram era arbolado e húmido. É possível que seja o ancestro dos AustralopithecusSe o Ardhipithecus ramidus se encontra dentro da linha filogenética que chega ao Homo sapiens, então é provável que o mesmo seja um antepassado dos Australopithecus. É possível que, por sua vez, tenha sido descendente do Orrorin tugenensis. Estes restos fósseis têm um antiguidade de 4,5 milhões de anos e o habitat em que se desenvolveram era arborizado e úmido. A polêmica em torno destes vestígios se centrou em se esta espécie pertencia ao ramo dos hominídeos bípedes (Homininos) ou se colocava junto com os símios antropomorfos. É a designação geral em zoologia para as espécies da ordem dos primatas atuais e extintos mais próximos evolutivamente do homem: os gorilas, chimpanzés, bonobos, e orangotangos (chamados grandes símios) e os gibões.

'Ardipithecus ramidus' viveu há 4,4 milhões de anos.
Macacos e homens tiveram evolução distinta há muito mais tempo
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1325897-5603,00-CIENTISTAS+ENCONTRAM+MAIS+ANTIGO+ANCESTRAL+HUMANO+NA+ETIOPIA.HTML



Australopitecos

Os australopitecos (Australopithecus)  (Latim australis "do sul", Grego pithekos "macaco”) constituem um género de diversos hominídeos extintos, bastante próximos aos do género Homo. As espécies deste género habitaram em África desde faz algo mais de quatro milhões de anos até faz uns dois milhões de anos. A maior novidade é qu deslocavam-se de maneira bípeda, mas o tamanho de seu cérebro era similar ao dos grandes simios actuais. Viviam nas zonas tropicais de África como recolectores de frutas e folhas. Existe consenso em que  jogaram um papel essencial na evolução humana ao ser uma das espécies deste género a que deu origem ao  Homo em África faz uns dois milhões de anos. Seis espécies de Australopithecus: 

 Afarensis

Australopithecus afarensis - forensic facial reconstruction.

Da subtribo Hominina. Viveu entre os 3,9 e 3 milhões de anos antes do presente. Era de contextura delgada e grácil, e acha-se que habitou só em África do este (Etiópia, Tanzânia e Kenia). A maioria da comunidade científica aceito que pode ser um dos ancestros do género Homo. Foi descoberto o 24 de novembro de 1974 por Donald Johanson, Yves Coppens e Tim White no jazigo de Hadar vale do rio Awash, Etiópia. O espécimen encontrado naquele momento foi mundialmente conhecido como Lucy. Esta descoberta destacou sobre os demais por muitas qualidades, especialmente por ser o Australopithecus melhor conservado descoberto até aquela data. Assim foi possível comprovar que a capacidade para caminhar erguido, como os humanos actuais, foi muito anterior ao crescimento do cérebro. Os restos de Lucy foram encontrados no lugar onde habitava a tribo Afar, daí o nome afarensis, e junto com outros doze indivíduos da mesma espécie

 Africanus
É uma espécie de homínido fóssil de África do Sul. O primeiro resto fóssil de um australopiteco que se descobriu pertence a esta espécie, o famoso,entre a paleontografía, Menino de Taung, um fóssil de um cráneo infantil de 2,5 milhões de anos de antiguidade encontrado em Taung (África do Sul)

Bahrelghazali

Bahrelghazali : é uma espécie fóssil de homínido achada em 1995 por Michel Brunet em Koro Touro, Chade, representado por uma mandíbula com sete dentes. Foi apodado Abel. O yacimiento tem sido datado em 3,58 ± 0,27 milhões de anos de antiguidade (Lebatard et a o., 2008). É a primeira evidência de fósseis de homininos ao oeste do vale do Rift. Tal situação propõe problemas com a hipótese da East Side Story, segundo a qual os primeiros homínidos bípedos teriam aparecido e evoluído ao este de dito vale



“Koro-Toro is the name of about 40 fossil localities in the Chad Basin of the Djurab Desert in northern Chad. Two of those localities, Koro-Toro Locality 12 (KT12) and Locality 13 (KT13), have yielded fossil remains of a species of the ancient hominid Australopithecus called A. bahrelghazali (nicknamed Abel), the only species of australopithecus identified outside of the Rift Valley of Africa. Koro Toro is 150 kilometers (~90 miles) east of the Upper Miocene site of Toros-Menalla, where the seven million year-old fossil remains of Sahelanthropus tchadensis (nicknamed Toumaï) were discovered”.
http://archaeology.about.com/od/australopithecus/qt/Koro-Toro.htm
Sediba
 
Uma datação dentre 1,78 a 1,95 milhões de anos, vivendo no Calabriense (Pleistoceno médio).1 A espécie é conhecida por dois esqueletos parciais descobertos no chamado Berço da Humanidade, em África do Sul: um macho de uns 10 anos  e uma fêmea dentre 20 e 30 anos  “Os fósseis de uma fêmea com cerca de 30 anos de idade e um garoto com cerca de 13 que morreram ao cair em um fosso de 50 metros, possivelmente no meio de uma tempestade, revelam um novo ancestral da espécie humana. Batizada de Australopithecus sediba, trata-se de uma espécie de hominídeo que revela dados inéditos de um período da história até hoje carente de vestígios fósseis. Os achados ocorreram no sítio de Malapa, na África do Sul, uma região rica em cavernas que é revirada pela ciência desde 1935”.

Os fósseis de uma fêmea com cerca de 30 anos de idade e um garoto com cerca de 13 que morreram ao cair em um fosso de 50 metros, possivelmente no meio de uma tempestade, revelam um novo ancestral da espécie humana. Batizada de Australopithecus sediba, trata-se de uma espécie de hominídeo que revela dados inéditos de um período da história até hoje carente de vestígios fósseis. Os achados ocorreram no sítio de Malapa, na África do Sul, uma região rica em cavernas que é revirada pela ciência desde 1935.
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1560838-5603,00.html
 
 
                                       O menino de dois milhões de anos (Documentário - NatGeo).
   Anamensis

An artist’s reconstruction of Australopithecus anamensis,
left, and an image of traces on fossil tooth
of Australopithecus anamensis, scale bar is 100 µm
(Hessisches Landesmuseum Darmstadt / Ferran Estebar
Anamensis: é uma espécie de homínido de 3,9 - 4,2 milhões de anos de antiguidade, a mais afastada no tempo até agora encontrada dentre todos os Australopitecus, daí sua especial importância. Achada em Kenia e descrita em 1995 por Meave Leakey


“A. anamensis is a fossil hominid species described in 1995 and considered to be the direct ancestor of A. afarensis, known as Lucy, which lived in the same region half a million years later. The paleoecological reconstructions of the sites with A. anamensis fossil remains are quite similar to those of A. afarensis, and suggest a scene with different habitats, from open forests to thick plant formations, with herbaceous strata and gallery forests”.
http://www.sci-news.com/othersciences/anthropology/article00469.html
 



Garhi

habitou na zona da actual Etiópia faz uns 2,5 milhões de anos. Seus restos fósseis descobriram-se em 1996 por um grupo de investigação dirigido pelo paleontólogo etíope Berhane Asfaw e o antropólogo norte-americano Tim White. Inicialmente achou-se que era a eslabão perdido entre os géneros Australopithecus e Homo, e portanto um ancestro nossa espécie. No entanto A. garhi é mais avançado que qualquer outro australopiteco, e uma espécie contemporânea (ou quase) das espécies ancestrales de Homo,mas não um deles.

“The naming of a new species is almost always controversial, and Australopithecus garhi is no exception. Named in the April 23, 1999, issue of Science, the large research group that discovered the finds made some broad claims and supposition that is definitely not accepted by all, though any real acceptance of these claims and/or hypotheses will have to come later on, as time enough passes for the information has been fully disseminated, others have had a chance to examine the remains, and the dust has settled”.
http://archaeologyinfo.com/australopithecus-garhi/



Coisas da Lua e da Terra

Edward Coley Burne-Jones-“The Moon”

Chegado a este ponto do guião e se este obra fosse representada, como assim aspira a ser representada toda a obra teatralizada, e sem por isso querer dizer que tal feito seja só um produto feito para um espetáculo, já que vai para além ao ser uma obra histórica, e posto de modo que chegado a este ponto da outra história que não é mais qu esta...; seria adequado estabelecer aqui uma baixada de pano que implicasse um novo ato.

-Como bem dizias anteriormente, cara Terra, minha mãe era Theia. Essa linda capa que tens que te recobre e protege está feita dos mesmos compostos metamórficos dela. Nas terras altas às que dou refúgio guardo o basalto que contém a olivina, que como seu nome refere é de cor verde, e que se é transparente se usa entre os homínidos de quem falas, como gemas de jolheria. Fósseis que penduram ao pescoço...
-
Bem,.., para que depois não digam que a Lua não é ilustrada! –diz a Terra enquanto engole ar atmosférica astral e forma Ciclones e Titanes gigantescos que vagam por seu interior- Fósseis com os que eu me abrigo e levava tua mãe em sua composição planetaria!. Certamente o ser humano pendura esses trozos no pescoço, forma cúpulas com eles nos nós dos dedos... E o mesmo faz com outros fósseis!...

-Não sê eu se seguem alguns e algumas pendurando também os próprios ossos de sua espécie em seus lares...,mas...deveriam fazê-lo! São demasiado puritanas e puritanos. Mas que se pode esperar de tão estranhas espécies que habitam em ti,  onde o Caos governa e ganha a avaricia e não a evolução positiva. Mas..., como dantes te dizia...;  e é que te falava das terras altas que em minha aninham e dão refúgio à oliva...

- Ah, ah, ah...!; mas..., - ria tanto a Lua que em seu interior chegou a produzir três ou quatro terramotos de intensidade média atirando a elevada-  Ah, ah, ah... Quererás dizer...!, ah, ah, ah! ..., à olivina!; a que está sepultada no basalto.

- Um erro, o pode ter qualquer!. Eu, como vês, querida Terra, tenho influência humana também... Por outra parte, as planícies mais escuras que há em mim, essas que são chamadas maria...

-Maria e escuras..., -interrompe a Terra. Está claro que a criação é humana!

Bom!, pois aí estão, aí seguem dando voltadas a Lua e a Terra. Mas devo seguir... Falava dos Australopitecus e agora o vou fazer das e dos humanos, do género homo.Mais antes quero fazer menção, muito brevemente, de uma trilogía de aspectos que influíram importantemente nesta evolução 

FOGO,PEDRA E FACTOR CLIMÁTICO

Adaptar-se ao clima e conhecer das circunstâncias apalpávels e sólidas como a pedra  e de outros compostos como o fogo, que pareceria vir do céu... Ou quem sabe se do inferno...!  Factores todos estes de especial importância para o discurrir do homínido
FOGO


A importância do fogo, de seu domesticação, é um facto fundamental na evolução dos homínidos. O fogo não se cria, não se descobre senão que se vai conhecendo. Várias são as circunstâncias que possibilitam que se produza um fogo dentro de uma ordem natural da vida, e são a certos a certos homínidos a quem foi-lhes outorgada a condição de decifrar seu mistério de luz e fonte de energia para assim o domesticar para o benefício próprio. As primeiras evidência de uso do fogo por seres humanos provem de diversos lugares arqueológicos em África Oriental, tais como Chesowanja cerca do Lago Baringo, Koobi Fora, e Olorgesailie em Kenia. As provas achadas em Chesowanja consistem em fragmentos de barro vermelho que possuem uma antiguidade de 1,42 milhões ano



Prometeu Acorrentado (Dirck van Baburen - 1595-1624)
“Ai de mim! Os beneficios que fiz aos mortais atraíram-me este rigor. Apoderei-me do fogo; em sua fonte primitiva; ocultei-o no cabo de uma férula, e ele tornou-se para os homens a fonte de todas as artes e um recurso fecundo... Eis o crime para cuja explicação fui acorrentado a este penedo, onde estou exposto a todas as injúrias! Oh! Ai de mim! Que rumor será este? Que estranho perfume vem paramim? Será de origem divina ou mortal?”http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/prometeu.pdf

Isto é, atiram suas conclusões os homínidos. Podemos-nos imaginar a cena. Depois de um incêndio um grupo deles e delas ao redor dum animal que desprende calor de tal  natural combustão. Provam a carne e compreendem que ao estar quente lhes dá mais energia. O fogo!  Isso que parecia tão horrível e com o que chegava a morte!, algo bom tinha...

Começaria então a mente dos homínidos dessas épocas, de faz ao redor de  1500000 ou 1000000 de anos mais ou menos, a sonhar com a possibilidade de controlar essa fonte de calor que vinha do céu. E aí começou tudo até se pôr a roçar uns paus lhos passando de mão em mãos. Nossas e nossos primeiros electricistas!.
  
PEDRA
Bifaz amigdaloide —muito rodado—, procede de um yaciminento
       superficial da província de Valladolid (Espanha), no vale do Duero
Outra revolução tecnológica, anterior à gesta da domesticação do fogo foi a domesticaçõ da pedra. Aqui o exercício mental primigenio não é tão complexo como o do fogo. Essa mesma ou mais bem dizer parecida, relativamente  tribo homínida que a que roçava os paus,  mas mais antiga no tempo, de faz uns  2,5 milhões de anos estão agora batendo uma pedra contra o chão, pois lhes surpreende o duras que são e suas formas. Corta-se uma ou um deles na mão, e aí começou tudo até construir o primeiro canto talhado. Nossos e Nossas primeiras artesãs!. Uma razão prática paralela ao desenvolvimento imaginativo e criador num mundo hostil, onde outros animais da criação esperam seu turno para dar presa ao homínido. Não é uma questão ética senão de sobrevivência, o facto de pulimentar  as pedras originando lascados.E assim do canto talhado, pouco a pouco  até chegar ao tão tradicional bifaz passado um milhão de anos mais...,mais ou menos...  


FACTOR CLIMÁTICO

Falando de espaços de tempo tão longos as considerações climáticas são fundamentais para estabelecer comportamentos nas espécies diferentes. Nas altas latitudes ainda hoje em dia há grandes massas de gelo conhecidas como casquetes polares. A cada determinado tempo na história estas massas de gelo expandem-se dando assim lugar às conhecidas épocas glaciais, onde o clima da terra em general baixa consideravelmente de graus. É fácil dar-se conta do grande reto que isso significava para os homínidos daquelas épocas.  Um exemplo disso é quando os Homo Neandertales e os Sapiens se expandiram pelas partes mais ao Norte da Terra. Sendo superior cranialmente o Sapiens, o Neandertal era uma espécie que se ia desenvolvendo  fisicamente para tais gélidos rigores da vida quanto a seu comportamento geológico. Algo mais deveu ocorrer para que o Neandertal se extinguisse seguramente, e esse Algo era o Homo Sapiens.

O género Homo da tribu Hominini


Réplica do teto da gruta de Altamira,
exposta nos jardins do Museu Arqueológico Nacional

Uma forma de clasificação e os primeiros Homos
A antiguidade do género estima-se em 2,4 milhões de anos (Homo habilis/Homo rudolfensis). Todas as espécies, a excepção de Homo sapiens, estão extintas.Catorze espécies de Homo habilis: † Homo gautengensis † Homo rudolfensis † Homo ergaster † Homo georgicus † Homo erectus † Homo antecessor † Homo cepranensis † Homo floresiensis †Homo heidelbergensis †Homo neanderthalensis †Homo rhodesiensis †Homo helmei †Homo sapien.

"O estado de espécies como o Homo rudolfensis, H. ergaster, H. georgicus, H. antecessor, H. cepranensis, H. rhodesiensis e H. floresiensis permanece em debate.
E se em vez de serem todos de espécies diferentes, os diversos homens primitivos cujos fósseis têm sido encontrados ao longo dos anos em diversos locais — Homo habilis, Homo rudolfensins, Homo erectus e outros — fossem todos membros de uma única e mesma espécie de humanos e as suas diferenças físicas apenas reflectissem a normal variabilidade entre indivíduos dessa espécie? Os autores de um novo estudo comparativo de crânios fósseis humanos encontrados no Cáucaso, e publicado esta sexta-feira na revista Science, afirmam que é precisamente isso que os seus resultados sugerem".
Outra prova de que não todas as espécies estão plenamente aceitadas pela comunidade científica é o caso de que o Homo Ergaster, por exemplo, seja considerado por algumas e alguns autores como H. erectus.






“Homo ergaster is one of the more problematic of somewhat accepted species designations currently tossed around in anthropological literature. Each individual researcher that sees ergaster as a valid taxon sees different specimens as belonging or not belonging to the taxon. Many researchers deny any validity to the species at all. On the whole though, most researchers see too little difference between ergaster and erectus to form the basis of a species of the former, separated from the latter. As a general rule of thumb, one can consider most attributed ergaster specimens to be early erectus geographically confined to Africa (however, this is not a hard and fast rule)”.
http://archaeologyinfo.com/homo-ergaster/



Homo rudolfensis


Homo rudolfensis : habitou no este de África entre faz 2,4 e 1,9 milhões de anos. encontrado em Koobi Fora (orla oriental do Lago Turkana, antes lago Rodolfo), por Bernard Ngeneo, um membro de equipa de Richard Leakey, em 1972. Alguns paleoantropólogos duvidam de que seja uma espécie diferente de Homo habilis.
 
“Três fósseis encontrados no Quênia, no leste da África, fornecem evidências de uma nova espécie de hominídeo do gênero Homo, grupo ancestral do homem moderno. Pela idade dos ossos, os indivíduos viveram na região entre 1,7 e, 1,9 milhão de anos atrás, início do período geológico chamado Pleistoceno, da era Cenozóica”. http://netnature.wordpress.com/2012/09/03/cientistas-descobrem-fosseis-de-nova-especie-de-hominideo-na-africa-com-resenha/


Homo gautengensis


Homo gautengensis é uma espécie de hominídeo descoberta na África do Sul.Os restos fósseis descobertos em 1977 nas cavernas Sterkfontein, próxima a Johannesburg, só foram descritos em 2010

Estima-se que a espécie surgiu faz mais de 2 milhões de anos, antes que aparecer Homo habilis e se extinguiu faz uns 600.000 anos.1
 1 Viegas, Jennifer (2010) "Toothy Tree-Swinger May Bê Earliest Human", Discovery News, May 21, 2010
Homo habilis




Skulls of KNM-ER 1470 and KNM-ER 1813
Göteborgs Naturhistoriska Museum

KNM-ER 1470 is regarded as Homo rudolfensis, and KNM-ER 1813 is often regarded as Homo habilis. Some paleoanthropologists, however, regards this taxon as an invalid one, consisting of bones from many different species, both Australopithecus and Homo erectus. Some scientists regard KNM-ER 1813 as Homo erectus.Wolpoff M.H. Paleoanthropology ((2nd edition) McGraw-Hill, 1999), p. iv.


Embora, cronologicamente, Homo habilis poderia ser o primeiro de nossos antepassados Homo. Os restos mais antigos que com certeza pertencem a esta espécie, datam de faz uns 1,8 milhões de anos e seu nome, "homem hábil", se deve a que se lhe adjudica verdadeiro manejo na elaboração de úteis de pedra. Acha-se que conviveu com o diferentes tipos de Australopithecus e que foi precisamente a pressão exercida pelo género Homo o que fez desaparecer aos australopithecinos. No entanto, a evolução das espécies implica também que quem dantes eram rainhas e reis acabem desaparecendo porque se sobem ao trono na evolução homínida outras espécies. Assim é o caso deste homo Habilis que se extingue para dar passo ao Homo Erectus, como parece ser pelas investigações. Achados realizados no nordeste africano (zona do lago Turkana) por Louise e Meave Leakey  publicados em 2007  acercam a existência do Homo habilis a datas mais recentes do que se pensava. 

Segundo as hipóteses tradicionais, o H. habilis evoluiu para o Homo erectus, faz uns 1,5 milhões de anos, espécie que chegou a habitar grande parte do Velho Mundo, desde África até Chinesa e Indonésia

↑ Rightmire, G.P. (1990): The Evolution of Homo erectus. Comparative Anatomical Studies of an Extinct Human Species. Cambridge: Cambridge University Press.

“No complexo sul-africano de grutas Sterkfontein descobriram um esqueleto quase completo do Homo habilis. Estima-se que tenha aproximadamente dois milhões de anos.A descoberta foi feita por um grupo de cientistas da Universidade de Witwatersrand (África do Sul), encabeçado pelo professor Lee Berger. O esqueleto será mostrado ao público ainda esta semana”. http://www.mdig.com.br/?itemid=11305


Homo georgicus


Imagem: Skulls of KNM-ER 1470 and KNM-ER 1813 at Göteborgs Naturhistoriska Museum. KNM-ER 1470 is regarded as Homo rudolfensis, and KNM-ER 1813 is often regarded as Homo habilis. Some paleoanthropologists, however, regards this taxon as an invalid one, consisting of bones from many different species, both Australopithecus and Homo erectus. Some scientists regard KNM-ER 1813 as Homo erectus.Wolpoff M.H. Paleoanthropology ((2nd edition) McGraw-Hill, 1999), p. iv.
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/descoberta-de-novo-cranio-humano-pode-reescrever-historia-da-especie

É uma espécie de primatas hominídeos do mesmo gênero dos humanos, o gênero Homo. Esta espécie foi estabecida em 2002 a partir dos fósseis encontrados um ano antes em Dmanisi, no Cáucaso, República da Geórgia. É considerada intermediária entre o Homo habilis e o Homo erectus e relacionada com o Homo ergaster. Os fósseis do Homo georgicus foram datados em 1,8 milhões de anos. O tamanho do cérebro foi calculado entre 600 e 680 cm³

Um crânio descoberto em 2005 na região de Dmanisi, na Geórgia, pode obrigar os cientistas a reescreverem toda a história de evolução da espécie humana. O fóssil possui aproximadamente 1,8 milhão de anos e é o mais antigo crânio completo já encontrado por pesquisadores. Suas características físicas — a caixa craniana pequena e o grande maxilar — nunca haviam sido encontradas em conjunto antes, desafiando as divisões traçadas pelos cientistas para separar as espécies de ancestrais humanos. Segundo um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Science, a descoberta sugere que os primeiros membros do gênero Homo, aqueles classificados como Homo habilis, Homo rudolfensis e Homo erectus, faziam parte, na verdade, da mesma espécie — seus esqueletos simplesmente pertenceriam a indivíduos de aparência diferente

Homo Ergaster




Homo Ergaster- Skull KNM-ER 3733
discovered by Bernard Ngeneo in 1975 (Kenya)

espécie, que era muito próxima da nossa, teria usado instrumentos de pedra e poderia ter controlado o fogo. O Homo ergaster persistiu por aproximadamente 1.8 milhão até cerca de 250 mil anos atrás. Foram os primeiros hominídeos a deixarem a Africa - fósseis foram encontrados no Oriente Médio e no Extremo Oriente (Java e Pequim). Indícios fósseis sugerem a manipulação do fogo, com fogueiras de acampamentos há pelo menos 1,5 milhão de anos. O mais completo fóssil do Homo ergaster encontrado até o momento é o "Menino de Turkana", achado no Quênia, na África, às margens do Lago Turkana, e datado de 1,5 milhão de anos. A análise do esqueleto do "Menino de Turkana" mostra que esta foi a primeira espécie humana a colonizar ambientes quentes e áridos na África, o que pode explicar parcialmente por que o menino de Turkana tinha a formação semelhante à de um habitante da África equatorial do leste, com corpo magro e membros longos, de modo a ser efeciente na dissipação de calor, tal como se observa com os atuais povos Massai.
"O menino de Turkana era alto - media aproximadamente 1,62m quando morreu e atingiria 1,82m ou mais se tivesse sobrevivido até a idade adulta. Seus braços, em relação às pernas, tinham a mesma porporção encontrada nos seres humanos atuais, e o tórax tinha formato de barril sobre quadris estreitados. A distância, nosso viajante do tempo poderia tê-lo confundido com um dos pastores magricelas de Turkana.."//paleoantro.dominiotemporario.com/doc/Trechos_e_comentarios_sobre_o_livro_O_Despertar_da_Cultura.pdf

 
Coisas da Lua ea Terra



Evelyn De Morgan “The Moon”
 
-Verás cara amiga Lua, o importante de tudo, o verdadeiramente mais de valer é que  em mim se dão as circunstâncias para que do infra-mundo das substâncias inorgânicas se possa chegar às orgânicas, porque... -Com a inestimável ajuda do Sol, cara Terra, sem ele nada Valeria.

-Bem!, cara Lua, pois já que pões-te assim dizer-te-ei que no interromper-me ante de que reamate de dizer o que penso parece como que tudo o sabes e com isso fazes que o que ti pensas tente prevalecer, quando o que eu pensava e penso é...

- Que lío!

-Pois bem,...,isto..., que eu não disse em nenhum momento que não precise do Sol, igual que teu precisas,mas o que é verdadeiro é que em nossa maneira de falar estamos influenciadas e influenciados pela maneira de falar de certos primates. O Sol, ainda que dele se fale em masculino não significa isso mais que uma confusão de adaptabilidade no tempo, já que o Sol,ao igual que teu e que eu não precisa de distinções de género. Pertencemos ao neutro,como aquela humana e humano que se lava as mãos...

- Humana e humano que se lavam as mãos?.

- Assim é!. E é que...Ai, minha cara amiga giratória!, o caso é que é uma expressão humana. Quantas coisas deles e elas te posso comentar! O caso é que temos tempo..., vem a dizer por lavar-se as mãos como um fazer em algo com a resposta do deixar fazer, do não ver ainda que estejas a ver ou do não actuar quando se te pede uma resposta do carecer de ânimo ou disposição num conflito para servir a qual queira das partes, de uma negação do eu a se sentir eu através do julgamento que esse eu acha que é-lhe alheio, de uma evasiva ante o princípio da justa consciência por temor aos perigos em que se sucedem as represálias para todo o bom, de...

- Alto!. É necessário que asserenes mais teu impulso enrolador que descansa na estética das comparações!

-  Bom! É que..., sou de carácter impulsivo e vulcânico!

-Essa é uma das razões pelas que eu te guardo simpatia, minha cara amiga. Mas não deves te deixar influenciar tanto pelo Homo Sapiens, uma de tuas criaturas!

Ah!, a Lua que lhe diz à Terra que não se deve de deixar influenciar tanto por uma de suas criaturas,o Homo sapiens. Que coisas!.Em fim....Entra já o género homo a cena!

Homo Erectus






Bild: Rekonstruktion eines Homo erectus- Westfälisches Museum für Archäologie, Herne





 Homo erectus é um homínido extinto, que viveu entre 1,8 milhões de anos e 300 000 anos antes do presente (Pleistoceno inferior e médio). Os Homo erectus clássicos habitaram em Ásia oriental (Chinesa, Indonésia). Em África acharam-se restos de fósseis afines que com frequência se incluem em outra espécie, Homo ergaster; também em Europa, diversos restos fósseis têm sido classificados como Homo erectus, ainda que a tendência actual é a de reservar o nome Homo erectus para os fósseis asiáticos. Independentemente de que Homo Erectus chegasse nesses remotos tempos a Ásia, o facto de que o H. Sapiens migrasse desde o nordeste de África faz menos de 100 000 anos a este continente não significa que se imposibilite a possibilidade de que algum desses Homos Erectus de Ásia que chegassem de África pudessem se ter desenvolvido até dar lugar ao Homo Sapiens também, questião esta que penso interesante. Agora bem, a maioria de fósseis do Homo Erectus procede da ilha de Java (Pitecántropos) e de Chinesa (Sinántropos). Os fósseis mais antigos de Java são alguns restos procedentes de Sangiran e a calvaria de Modjokerto, com mais de 1 milhão de anos. O jazigo mais recente é Ngandong, que data do Pleistoceno superior, quiçá com menos de 50.

Homo erectus há dois milhões de anos. Até então se sabia com certeza apenas da existência de uma segunda espécie que habitou a Terra na época - o terceiro Homo era uma incógnita. O estudo foi publicado na revista Nature. Os fósseis – um rosto e alguns dentes de um menino com cerca de oito anos, uma mandíbula inferior completa com dentes e raízes e parte de outra mandíbula inferior de um adulto, incompleta, também com dentes e raízes – foram encontrados entre 2007 e 2009 no leste do lago Turkana e pertenceram a hominídeos que viveram entre 1,78 milhão e 1,95 milhões de anos atrás.
 
“Três novos fósseis descobertos na fronteira entre o Quênia e a Etiópia, na África, confirmam que duas espécies de hominídeos viveram ao lado do Homo erectus há dois milhões de anos. Até então se sabia com certeza apenas da existência de uma segunda espécie que habitou a Terra na época - o terceiro Homo era uma incógnita. O estudo foi publicado na revista Nature. Os fósseis – um rosto e alguns dentes de um menino com cerca de oito anos, uma mandíbula inferior completa com dentes e raízes e parte de outra mandíbula inferior de um adulto, incompleta, também com dentes e raízes – foram encontrados entre 2007 e 2009 no leste do lago Turkana e pertenceram a hominídeos que viveram entre 1,78 milhão e 1,95 milhões de anos atrás”.
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/descoberta-novas-especies-de-hominideos-que-conviveram-com-homo-erectus-ha-1-7-milhao-de-anos

Homo Antecessor

Homo antecessor é considerada a espécie homínida mais antiga de Europa e provável ancestro da linha Homo heidelbergensis - H. neanderthalensis. Viveu faz uns 800 000 anos (Calabriense, Pleistoceno temporão). Eram indivíduos altos, fortes, com rosto de rasgos arcaicos e cérebro mais pequeno que o do homem actual, e com menos circunvoluções cerebrais


"México se converte na porta primeiramente para o estudo da origem do homem no continente americano, afirmou Eudald Carbonell, um dos três diretores do jazigo arqueológico de Atapuerca, em Espanha, onde se encontraram restos de homínidos que datam de faz 1.5 milhões de anos".
http://noticias.universia.net.mx/translate/es-pt/ciencia-nn-tt/noticia/2006/11/28/51157/voltea-mexico-prehistoria.HTM

"O nome científico da nova espécie vem do fato de ela ser um "elo perdido" entre os seres humanos primitivos, conhecidos como Homo erectus, e os homens de hoje, da espécie Homo sapiens". http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/5/30/mundo/10.html

Os restos fósseis do mais antigo dos europeus foram descobertos por pesquisadores espanhóis em uma caverna perto de Burgos, norte da Espanha. A descoberta é ainda mais espetacular porque os fósseis foram identificados como pertencendo a uma nova espécie de ser humano, que eles batizaram de Homo antecesor.

Homo cepranensis

Homo cepranensis é um hominídeo extinto cujo fóssil foi descoberto por Italo Bidittu em 1994, na cidade de Ceprano, província de Frosinone (Itália).1 Após a reconstrução dos fragmentos encontrados, realizada pelo geólogo Aldo Segre e pela paleontóloga Eugenia Segre Naldini, calculou-se que a capacidade craniana desta espécie poderia ser de até 1200 cm³, o que significa um cérebro claramente maior que o do Homo ergaster e do H. erectus. A idade do fóssil é estimada entre 800 000 e 900 000 anos (mais jovem que os fósseis atribuídos ao H. antecessor da Espanha). As diferenças encontradas com as espécies conhecidas do género Homo levaram à definição formal deste hominídeo como espécie diferente: Homo cepranensis. Entretanto, ainda não existe material suficiente para a análise completa da espécie

1 A cranium for the earliest Europeans: Phylogenetic position of the hominid from Ceprano, Italy
 As características filogenéticas, cronológicas, arqueológicas e geográficas dos restos achados em Ceprano (Itália) têm levado a alguns autores a atribuí-los a Homo antecesor
Homo de Denísova

Image: Recontrution of a Denísova



Image: Recontrution of a Denísova

O hominídeo de Denisova é uma possível espécie de hominídeo descoberta na caverna de Denisova, na Sibéria.1 . O exemplar encontrado (também chamado mulher X) foi identificado como uma possível nova espécie através da análise de ADN, anunciada em março 2010. Pensa-se que esta nova espécie de Homo viveu entre há um milhão e 40 000 anos, em áreas onde também viviam homens de Neanderthal e Homo sapiens,2 3 embora a sua origem se encontre possivelmente numa migração distinta da associada aos humanos modernos e aos homens de Neanderthal.4

1 Folha: Espécie "fantasma" cruzou com o ser humano, diz estudo

2. Brown, David (March 25, 2010), "Scientists say they've identified new human ancestor", Washington Post.

3.↑ Krause, Johannes; Fu, Qiaomei; Good, Jeffrey M.; Viola, Bence; Shunkov, Michael V.; Derevianko, Anatoli P. & Pääbo, Svante (2010), "The complete mitochondrial DNA genome of an unknown hominin from southern Siberia", Nature Forthcoming, doi:10.1038/nature08976,

4.↑ Katsnelson, Alla (March 24, 2010), "New hominin found via mtDNA", The Scientist


Homo floresiensis

Homo floresiensis é uma espécie da família Hominidae que viveu na Ilha de Flores, pertencente à Indonésia, até há 13 000 anos. O homem de Flores é conhecido através de um esqueleto quase completo de uma mulher, a que foi dado o nome de Hobbit, e de seis outros indivíduos em diversos estados de conservação, incluindo um punho completo. A colonização da ilha de Flores pelo homem moderno deu-se o mais tardar há cerca de 35 000 anos, o que implica que ambas as espécies coabitaram durante um largo período de tempo. Os fósseis encontram-se expostos no Centro Indonésio de Arqueologia em Jacarta

"Em 2004, uma equipe de cientistas australianos e indonésios que escavavam a caverna de Liang Bua, na ilha indonésia de Flores, anunciou ter desenterrado algo extraordinário: parte do esqueleto de uma mulher adulta que teria pouco mais de 1 metro de altura e o cérebro com um terço do tamanho do nosso. O espécime, conhecido pelos cientistas como LB1, logo recebeu um apelido criativo – hobbit, em homenagem às criaturas ficcionais de J.R.R".



Coisas da Lua e da Terra



Ilustration: The Seven Planets the_Moon-Hans Sebald Beham







-Tu, que és um satélite natural... conheces a Coronte?, diz a Terra à Lua enquanto o Sol vigia-as às duas e ao mesmo tempo oferece-lhes a oportunidade da vida-Como não o ia conhecer, -responde a Lua enquanto esta cheia essa noite- dito entre as e os humanos é como um primo meu. Seus dotes como barqueiro e ao mesmo tempo rebuscador das almas mortais...
-¡Vá!, vejo que ainda sabes coisas...-interrompe-lhe a Terra-
-Coronte o satélite barqueiro de Plutão, protetor de Hades no inframundo! –interrompe-lhe a Lua--Bom, acho que estás a misturar os termos de maneira que estabeleces um enredo de difícil solução...-interrompe-lhe a Terra-

 -¿Enredo?...,bom...quiçá, em tal caso é condição humana esta da complexidade fantasiosa... –interrompe-lhe a Lua-
-¡Um mundo pouco explorado!-diz agora a Terra que interrompe outra vez, enquanto parece que bosteza, mas é outra maneira de respirar nela-
 -Bom,...pois a verdade é que lho passam bem a Lua e o Sol se interrompendo continuamente e ao mesmo tempo dando voltadas sem parar. Seguimos pois com este avançar homínido.


Duas linhas evolutivas



Devido às descobertas na Sima dos Ossos em Atapuerca , em 1994, aparecem duas linhas evolutivas de estudo que se vão definindo. A primeira desenvolvida no ocidente de Ásia e Europa desembocaria no Homo heidelbergensis e após este no Homo neanderthalensis; e a segunda, desenvolvida originalmente no interior de África, teria no deveir ao Homo rhodesiensis ou o Homo helmei e posteriormente no Homo sapiens. Esta teoria deixa aberto o debate sobre o lugar de origem do Homo erectus e sua relação com as espécies Homo ergaster e Homo georgicus


Linha africana

Por conseguinte,a linha africana para chegar até o Homo Sapiens, seria:

Homo rhodesiensis

 Deutsch: "Broken Hill Skull" aus Kabwe, Sambia. Der Schädel wurde (als Typusexemplar) zunächst Homo rhodesiensis benannt und später zu Homo erectus gestellt. Seit den 1990er-Jahren wird er von einem Teil der Forscher als afrikanische Variante von Homo heidelbergensis ausgewiesen, und gelegentlich wird er auch als "archaischer Homo sapiens" bezeichnet.

Primeiramente o Homo rhodesiensis : espécie de homínido fóssil do género Homo, achado pela primeira vez em 1921 na localidade chamada pelos ingleses Broken Hill, actualmente Kabwe, em Zambia (antiga "Rhodesia do Norte" pelo que se denominou Homem de Rhodesia). Considera-se que viveu somente em África, desde faz 600.000 até 160.000 anos dantes do presente


Homo helmei

E depois o Homo helmei: O cráneo de Florisbad, que, foi descoberto em 1932 pelo professor Thomas Dreyer, no lugar de Florisbad, a uns 50 km de Bloemfontein, África do Sul.1 O fóssil conserva o lado direito da cara, a maior parte da frente e parte da abóbada superior e as paredes laterais. Uma muela do julgamento foi encontrada com o cráneo e em 1996, duas mostras de esmalte desta muela foram datadas em 259.000 anos dantes do presente 2
↑ Grün, Rainer; J.S. Brink; N.A. Spooner; L. Taylor; C.B. Stringer; R.B. Franciscus; & A. Murray (1996) "Direct dating of the Florisbad hominid"; Nature 382: 500–501
↑ Dreyer Thomas F. 1935. "A human skull from Florisbad, Orange Free State, with a note on the endocranial cast by C.U. Ariëns Kappers"; Koninklijke Akademie van Wetenschappen Amsterdam, Proceedings 38:3–12.
Linha asiática e europea
Homo Heidelbergensis

Cranium 5 is one of the most important discoveries in the Sima de los Huesos, Atapuerca . The mandible of this cranium appeared, nearly intact, some years after its find, close to the same location


Surgiu há mais de 500 000 anos e perdurou, pelo menos, até cerca de 250 000 anos (Pleistoceno medio). Recebeu este nome pelo fato dos primeiros fósseis descobertos terem sido encontrados próximo à Heidelberg, na Alemanha. É um antepassado direto do Homo neanderthalensis na Europa, além de apresentar bastante semelhança com os Homo sapiens arcaicos encontrados na África: Homo rhodesiensis e Homo sapiens idaltu. Sabe-se hoje que o H. heidelbergensis não foi antepassado direto do homem moderno; encontra-se entre o Homo antecessor, espécie pouco conhecida e baseada em fósseis achados nas colinas de Atapuerca (Espanha), e os H. neanderthalensis, na escala evolutiva. Apresenta caracteres gerais intermediários entre H. erectus/H. ergaster e o H. sapiens. A dieta do Homo erectus foi provavelmente baseada no cleptoparasitismo (roubo da presa de animais predadores), na carniçaria (que forneciam proteína e gordura de boa qualidade) e na coleta de vegetais, no Homo heidelbergensis percebe-se um predomínio da dieta carnívora, com evidências de caça. A pressão evolutiva para que se desenvolvesse a caça entre os H. heidelbergensis estava nas condições ecológicas do território colonizado por estes hominídeos: a Europa era fria e, durante seis meses, havia muito menos recursos alimentares vegetais do que na África; a carniçaria e o cleptoparasitismo não forneciam nutrientes suficientes. Isto havia induzido (por seleção) a aparição de condutas sociais dedicadas à caça: grupos de H. heidelbergensis se organizavam para perseguir outros animais e abatê-los em armadilhas naturais (precipícios, pântanos etc.) ou desenvolviam grandes machados de pedra e, inclusive, venábulos rústicos de madeira.O Homo Heidelbergensis e o Homo Neanderthalensis estão estreitamente relacionados uns aos outros e têm sido considerados como uma subespécie de Homo Sapiens. Assim,o ocidente de Ásia e Europa desembocou no Homo heidelbergensis e após este no Homo neanderthalensis.


Homem de Neandertal

Homo Neanderthalensis. Adult male head model. Smithsonian, Museum_of Natural History
 Depois do estudo do DNA mitocondrial e do genoma do homínido de Denisova, tem ficado claro ademais, que uma terceira espécie, diferente de H. neandertalis e de H. sapiens, sobreviveu em Ásia até faz 40 mil anos.1, 2

1. Krause, Johannes; Fu, Qiaomei; Good, Jeffrey M.; Viola, Bence; Shunkov, Michael V.; Derevianko, Anatoli P.& Pääbo, Svante (2010), "The complete mitochondrial DNA genome of an unknown hominin from southern Siberia"; Nature 464 (7290): 894–897.
2 .↑ Reich, David; Richard E. Green, et.al. (22 December, 2010) "Genetic history of an archaic hominin group from Denisova Cave in Siberia"; Nature 468 (1012): 1053–1060.


O homem de Neandertal (Homo neanderthalensis) é uma espécie extinta, fóssil, do gênero Homo que habitou a Europa e partes do oeste da Ásia, desde cerca de 300 000 anos atrás até aproximadamente 29 000 anos atrás (Paleolítico Médio e Paleolítico Inferior, no Pleistoceno), tendo coexistido com os Homo sapiens. Os neandertais estavam adaptados ao clima frio, como se infere do seu grande cérebro e nariz curto, mas largo e volumoso. Estas características são postas em destaque pela seleção natural nos climas frios, sendo também observadas nas modernas populações sub-árticas. Evidências indicam que neandertais teriam habitado áreas próximas do Ártico 1 Seus cérebros eram aproximadamente 10% maiores em volume que os dos humanos modernos.2 Em média, os neandertais tinham cerca de 1,65 m de altura e eram muito musculosos.

↑1.  Sciencemag - Revista Science, 13 de Maio de 2011, vol.332, nº6031, p.778. (página acessada em 20 de Maio de 2011).
2.↑ http://super.abril.com.br/superarquivo/1999/conteudo_98094.shtml

Acompanhe de perto um pequeno clã de homens de Neandertal, habitantes de Dordogne, na França, em um dos momentos mais importantes da evolução humana. Como caçavam e fabricavam suas armas? Qual era a sua organização social, até o momento do encontro com os Cro-Magnos? Com a ajuda dos mais recentes estudos científicos, conheça a história de glória e destruição de uma das espécies humanas de maior êxito que já se conheceu; história de um povo que viveu e adaptou-se a climas extremos; de uma espécie que prosperou até seu encontro com o homem moderno. 

                              Discovery na Escola - O Mundo do Neandertal





Jazidas de Homo Neandertal



Asia


A Gruta de Zuttiyeh

Em hebreu: מערת זוטייה‎ Mugharet-o-Zuttiyeh, é um yacimiento prehistórico em Galilea, Israel.[1] Está situada a 800 m de Wadi Amud, aproximadamente 30 m acima do leito do wadi, 148 m baixo o nível do mar. Encontrou-se ali um fóssil que hoje se conhece como Homem de Palestiniana ou Homem de Galilea, o primeiro homínido antigo fosilizado encontrado no ocidente de Ásia. A gruta foi escavada em 1925 e 1926 por Francis Turville-Petre.[2] Ele descobriu o chamem cráneo de Galilea, que inicialmente foi descrito como outro espécimen de Neanderthal, atribuído a uma cultura Musteriense, do tipo Jabroudian. Estudos posteriores mostraram que o rosto é relativamente plano, sem evidência de características neandertales, como o prognatismo facial.[2] Alguns experientes consideram que se trata de um cráneo de Homo heidelbergensis[1] tardio. O osso frontal e a parte superior do rosto foram encontrados no nível Mugharan pelo que se estimou a idade dos fósseis entre 350.000 e 250.000 anos AP,[2] ainda que tem sido datado por termoluminiscencia em 148.200 ± 6.000 AP.[3

1. ↑ Pierre-Francois Puech & Bernard Puech (2011) Zuttiyeh specimen from Israel, Galilee Skull; newsvine.com, Dec 17, 2011.

2. ↑Cartmill, Matt & Fred H. Smith (2009) The human lineage: 320-321. Hoboken, NJ: John Wiley &Sns.
3. ↑ Dennell, Robin & Michael D. Petraglia (2012) "The dispersal of Homo sapiens across southern Asia: how early, how often, how complex?" Quaternary Science Reviews 47: 15-22.

Gruta De Kebara (Árabe: EL-Kebara de Mugharet, Hebrew: Me'arat Kebara)

É do Barranco Kebara, situated em 60 - 65 medidores  no ocidental do Escala De Carmel, algum nordeste de 10km de . A caverna foi habitada entre 60.000 - 48.000  e é famoso para o seu de hominid remains, feito sob o sentido do professor Barra-Yosef De Ofer. Distante pela descoberta a mais significativa feita na caverna de Kebara estava isso dentro  do mais completo  encontrado à data. "Moshe nicknamed" e datar a circa 60.000 , o esqueleto preservou uma peça grande de um torso do indivíduo (,  e ). A cabeça e os membros mais baixos faltavam; nonetheless, como estudos de Neanderthals tinha sido baseado pela maior parte no vário  descobriu desde , e porque as escavações subseqüentes não tinham revelado um esqueleto extra-extra-cranial remotamente completo uniforme.

Gruta de Shanidar



O sitio prehistórico de Shanidar está situado nos contrafortes dos montes Zagros, no Curdistán, no nordeste de Iraq. É, en realidade unha vasta gruta sita a 745 m de altitude, escavada entre 1950 e 1961 por Ralph S. Solecki e o seu equipo da Universidade de Columbia. As escavacións forneceron restos de nove neandertalenses, algúns dos cales, inhumados intencionalmente, datan de 60.000 a 44.000 anos antes da nosa Era. O sector escavado forneceu nove esqueletos de neandertalenses, que diferían pola idade, o estado de conservación e pola maior ou menor integridade dos restos conservados. Os diferentes individuos son identificados polo nome do sitio seguido dunha cifra romana, así: Shanidar I a Shanidar IX. Algúns dos esqueletos foron achados en estructuras de inhumación intencionadas. O sitio de Shanidar contribuíu poderosamente a lograr admitir a existencia de ritos funerarios entre os neandertais. A utilización de flores durante as cerimonias funerarias fora evocada en numerosas ocasións.



Europa



Gruta de Feldhof



Uma pequena gruta no sítio arqueológico no Vale de Neander a 20 km ao sul da cidade de Essen, na Alemanha. Nesta caverna foram descobertos 60 fragmentos ósseos de Neandertal, formando no mínimo três indivíduos distintos.



Vale do Lapedo


Menino do Lapedo foi a denominação dada ao fóssil de uma criança encontrado em 1998 no Abrigo do Lagar Velho do Vale do Lapedo, na cidade portuguesa de Leiria. A relevância deste achado arqueológico, com cerca de 24 500 anos, se dá pelo facto do fóssil ter pertencido a uma criança que poderia teria nascido do cruzamento de um Homo neanderthalensis com um Homo sapiens, o que revelaria que espécies diferentes de humanóides poderiam ter-se cruzado entre si e gerar descendentes. Com o menino do Lapedo pode-se também sugerir que os Neandertais desapareceram, não por extinção, mas sim por interacção entre eles e os cro-magnons e uma absorção do mesmo.

"Os ossos sugerem que ela era filha de duas espécies distintas - duas humanidades com corpos e culturas diferentes, habitantes da Terra há 30 000 anos.Meio sapiens, meio neandertal. Por Denis Russo Burgierman"
http://super.abril.com.br/superarquivo/1999/conteudo_98094.shtml

“Nos rostos dos adultos que se agacham ao redor da cova e do fogo, é possível discernir uma sugestão de dor ou tristeza enquanto a fumaça aromática de pinheiro selvagem deixa devagar a gruta. Quando a fogueira se extingue, o corpo do menino está pronto para fazer sua última viagem. A mortalha de pele, salpicada de ocre, mancha a criança, que tem outros enfeites: no peito, um colar feito de uma só concha; na fronte, um diadema de dentes de veado; ao lado, como último presente, um filhote de coelho”.
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/encontros_amorosos_entre_sapiens_e_neanderthal_imprimir.HTML



                                                  O Menino de 2 Milhoes de Anos

E chegamos ao Homo Sapiens


Homo Sapiens
Ilustration: Leonardo da Vinci- Vitruvian Man”. Accademia of Venice

                                         Ilustration: Leonardo da Vinci- Vitruvian Man”. Accademia of Venice

O Homo Erectus começou a ser remplazado por formas arcaicas de Homo sapiens entre faz 400 e 250 mil anos e em diferentes zonas geográficas. Este Homo sapiens arcaico, possuía um cérebro maior ainda que mantinha similitudes físicas com o Homo erectus
Conhecido taxonomicamente como Homo sapiens,do latim "homem sábio" ) é a única espécie animal de primata bípede do gênero Homo ainda viva.Os humanos anatomicamente modernos originaram-se na África há cerca de 200 mil anos, atingindo o comportamento moderno há cerca de 50 mil anos. A conclusão aceitada de que o Homo sapiens não desce do H. neanderthalensis não descarta que tenha tido lugar uma pequena contribução neandertal ao acervo genético dos humanos modernos. Um estudo de 2006 estimou que os euro-asiáticos possuem ao menos um 5 % de genes arcaicos que se podem atribuir a hibridação com neandertales.


Coisas da Lua e da Terra


Author Unknown. Selena kisses Endymion
                            while he's asleep. Ceiling at Ny Carlsberg  Glyptotek, Copenhagen.



E chegamos já ao final. No seguinte capítulo espero falar, ou melhor dito, documentar um pouco a respeito do Homo Sapiens ou da vida na Terra desde que o Homo Sapiens governa neste Planeta, faz uns duzentos mil anos. Falar que falem,quem sabe se gostaram de fazer...,a Lua e a Terra. O Sol está a colar bem forte agora, enquanto a Lua e a Terra calam. Quiçá estejam a reflexionar em pôr-se de acordo para assim outra vez deixar que a uma fale ao mesmo tempo em que a outra escuta e vice-versa. Mas..., esperem!, parece como que para aqui, para  esta torre de controle, a Lua  se quisesse despedir...Esta crescente a Lua..., começa a falar a Lua!
.


"Ó, Musas de macia voz!, filhas de Zeus Cronida, hábeis no canto
Ensinem-me a cantar a Lua, de abertas asas,
Cujo resplendor sai de sua cabeça imortal,
Aparece no céu e envolve à terra,
Onde tudo surge muito enfeitado por sua luminosidade fulgurante.
O ar escuro brilha junto à áurea coroa
E os raios resplandecem no ar quando a divina Lua,
Após lavar seu formoso corpo no Oceano, se viste com vestiduras
Que brilham de longe, ata os resplandecentes cavalos em riste cerviz
E acelera o passo de tais corcéis de formosas crinas, pela noite,
Em meados do mês, quando o grande disco está em sua plenitude
E os raios da crescente Lua fazem-se brilhantíssimos no céu;
Indício e sinal para os mortais.
Em outro tempo o Cronida uniu-se com ela em amor e cama;
E, tendo ela ficado grávida, deu a luz a donzela Pandía,
Que se distinguia pela sua beleza entre os imortais deuses.
Salve, rainha, deusa de níveos braços,
Divina Lua, benévola, de formosas tranças;
Tendo começado por ti, cantarei as glórias dos varões semi-deuses,
Cujas façanhas celebram com sua boca amável os aedos servidores das Musas".

Hino homérico a Selene



Vá!...., um canto em honra a ela que muito gosta.  Tem de estar sensacional!  Imensa a Lua!


                                FIN