sábado, 15 de febrero de 2014

MIMA E MIMO EO AMOR PERDIDO



- Oh, meu amor!, se soubesses o difícil que me foi chegar até aqui, tendo perdido tantas horas de prazer por um sentimento de amargura que preso numa gota de sal para ti sempre se deslizava desde minhas bochechas. Cuan ingrata a espera!, mas agora...

 
-Oxalá pudesse saber de que estão feitas tuas mãos que dizendo coisas tão belas meus seios acariciam mas elas tremem .Esse sal que brota..., essa pena...,  de teus olhos , essa fragilidade unida a tua jovialidade emboscada mais plena..., essa sensibilidade, esse dom!. Esses dedos que parecem crepitar..., esse sal  como o almíscar que em horas maduras se ânsia , essa estranha... Mas...,melhor..., dize-mo tu!. Que sejam teus lábios...! Continua!

 
- Essa delicadeza unida a essa debilidade de carácter a tua, essa forma de sentir tão convulsa e que abrasa quando a carícia chega...

 
- Sim!, todo isso é...,bem seja...! Somos um refúgio de paz no meio da tormenta...., Enbora..., ao que me referia com o dos lábios...

 
Estamos numa pequena pracinha situada no lado sul do amplo bairro velho da grande metrópole de um estado nortenho qualquer dos mais contemporâneos.

 
- Façam o favor, não se amontonen dessa maneira!....Trata-se de Hakumos quem assim agora fala. Um jovem de média idade com ares da idade média de capa longa da cor do esquilo voador de Sibéria que agora permanecia redobrada... E tão de tão redobrada a capa longa da cor do esquilo voador de Sibéria que se achava desprendida do corpo de Hakimos. Colocada em cima duns troncos superpostos a capa longa da cor do esquilo voador de Sibéria. Os troncos agora já estão vencidos.Ainda se lhes nota a erosão na casca, como rugas na cara da velhice pelo debicar... Antigo debicar duma pica-pau singular hoje quase extinta.Assim então, capas que recordam a esquilos,troncos que levam algo da pica-pau e Hakumos em cena, erguido e com barba que lhe chegava ate o peito recolhida numa coleta.

 
Mas antes de seguir apresentar-me-ei!. Eu sou uma estrela. Dá igual o nome particular que se me queira dar, pois uma estrela sou da constelação estelar. Eu estou a narrar um dos episódios que sucedessem na terra. Esta é pois minha apresentação. Sigo pois no que ia. Para situar-nos bem..., o certo é que onde  sucediam estes factos já o comentei. Isso é o de menos!. Ademais, já ficou dito anteriormente : Numa pequena pracinha situada no lado sul do amplo bairro velho da grande metrópoles de um estado norteho qualquer dos mais contemporâneos. Quiçá o mais significativo ou pelo menos o mais enigmático pudesse ter sido o de qualquer dos mais contemporâneos, mas agora, e uma vez que me apresentei fica já aclarada essa contemporaneidade com respeito ao novo tempo estelar em que eu vivo. Os livros estelares como o que encerra este relato são livros feitos para que os leiam as pessoas prehistóricas, já que são contos de carácter costumbrista  que correspondem a suas fósseis mordomias,  nesta era estelar que agora impera..., e ainda que sobra dizer leva meu nome!, porque como já disse meu nome é o de menos....En quanto ao momento determinado no tempo histórico ao que nos leva estes factos o relevante aqui é destacar em que era um tempo em que a humanidade estava já na borda de sua extinção. Assim pois, a gente se agolpava na entrada da pequena carpa do mais rudimental O antropólogo Hakimos seguia nessa parte exterior, ao lado da porta de entrada, sentado nos troncos de pino equilibradamente configurados, e atendendo à gente em tom jovial.

 
- És grande,Hakimos!. Dás-nos esperança!

 
Dentro da carpa ainda a primeira sessão começara, A larga entrada de lona estava enrolada para acima como se fosse uma lata de sardinhas. No interior, as cadeiras de tesouras estavam dispostas geométricamente, onde se sentavam as pessoas de aspecto enfermizo e por isso delicado. A domesticação das pessoas através dos circuitos da imposição tinha chegado ate o  ponto de despossar dos sistemas básicos e primários do desenvolvimento da improvisación veicular a seus membros, com o que o poder intuitivo que possui o imdividuo, a particularidade que joga no equilíbrio, parecia que se tinha apagado da face da terra,se não fosse porque não em todos os indivíduos imperava esta circunstância tão perniciosa. Hakimos vinha a dizer que não tudo estava perdido. Embora, nada do dito nesses tempos por Hakimos em benefício da classe homínida seria possível, creio eu, e assim o manifesto desde minha substância estelar sem a espectacular sabedoria e saber proceder da doutora Amapola, com a que ao final contraiu casal. Ela foi a que com seus trabalhos de campo e também de montanha encontrou, por exemplo, a Mima e Mimo

 
- Un autografo hakimos!

 
-  Graças a ti minha mãe é más feliz!

 
- Oh!, sois em verdade muito boas e bons comigo, ,-respondia entre lágrimas o bom do antropólogo Hakimos- mas tudo lho devemos a Amapola e a pessoas como Mima e Mimo que hoje estão aqui conosco, e entendem que a melhor maneira de ajudar a nossa espécie é se dar a conhecer

 
É grato pois, é muito grato para mim, e coisa que me enche de emoção estelar..., é grato para mim ver que tevera homínidos com bons sentimentos ainda naqueles tempos.

 
A doutora Amapola era quem levava a voz cantora do guião estabelecido na exposição do tema de carácter antropológico de importância vital para a classe homínida. Era realmente espectacular vê-la trabalhar. Sua equipa de investigação deu com Mima e Mimo nas montanhas de Mantalebrim, a tão só uns setecentos quilómetros do extra-rradio da grande metrópole. Agora ela e Hakimos viviam em condição intinerante , indo de povo em povo, errantes!,  para assim oferecer a seus congéneres hominoides os resultados de seus estudos e achados, para assim levar a boa palavra da esperança unida à certeza da existência de vida sensitiva que se acuna no instinto pasional, onde as emoções e as carícias ainda tinham que dizer. Uma tentativa pois, por fazer ver às pessoas que se podia investir a classe de valores e ser varrida para debaixo do tapete  à apatía geral que tinha chegado a sedimentar na população . Em general...,e desse grande estado e dentro da grande generalidade de outros pontos determinados da terra.

 
-Realmente é sensacional ver a homínidos fazer o amor desta maneira em nossos dias- comentava agora a doutora Amapola ao público que se concentrava situado dentro da carpa, entre ela  e Mima e Mimo, sentados nas cadeiras de tesouras-  Estas duas peças homínidas de carácter Sapiens e antigas representam um modo de vida que desgraçadamente tende a desaparecer,de tal modo que nossa espécie se acha agora em um grande dilema...

 
Mima e Mimo eram também homínidos que viviam não bem longe das grande metrópoles na que se achavam. Uma metrópole que parecia uma extensa fábrica impregnada de carvão e gás mostarda onde a vida das pessoas estava totalmente condicionada pela falta de aproximação entre suas congéneres, a não ser para produzir mais e mais capital e para se reproduzir a espécie num acto carnal que não durava mais do que se ouve o rugir da água duma cisterna doméstica em excelentes condições.

 
-Trata-se de fazer induzir às zonas influentes da sensibilidade a um processo de aperturismo em base à nova química necessária.

 
Amapola estava que se saía. Não parava de falar e de lhe dar uma e outra vez ao comando de um projector de diapositivos e películas com forma de diamante bem polido, que flutuava pelo ar do interior da indo de um ponto a outro das e dos ali reunidos. Os diapositivos e películas que se ofereciam eram de homos e mulheres sapiens fazendo o amor em seus diferentes acepções, formas de agrupamientos, gesticulações e posturas diversas.E ao fundo da carpa Mima e Mimo em cena, representando a obra de um dia no passado homínido da terra. Apareciam ela e ele fisicamente no palco dentro duma enorme casca de avestruz aberto por sua vez frontal. Mima era aquela que ao princípio do relato nos falava das lágrimas de Mimo como se fossem o almíscar que em horas maduras se ânsia, e Mimo era aquele que ao princípio do relato nos falava do difícil que lhe fora chegar até Mima e que acariciava os seios dela. Agora faziam o amor dentro do ovo de avestruz enquanto as e os homínidos que ali se encontravam recitavam pequenos poemas ao sinal de Amapola. Poemas escritos nuns  panfletos que fossem depositados nas cadeiras de tesouras e que agora entoavam cheias e cheios de satisfação.

 
Hakimus  estava de pé, apoiado sobre a porta frontal aberta da carpa rudimentaria, e de costas ao grupo que se encontrava na antessala, esperando seu turno para ver a função. Estavam estas e estes onde se situavam os troncos já vêncidos aqueles aos que se lhes notava a erosão na casca, como as rugas na cara da velhice  pelo debicar antigo duma  pica-pau singular daqueles tempos, quase extinta, e que nos falam dum tempo, duma espécie já eliminada da face da terra nestes tempos estelares. Era pois de modo que Hakimus olhava para o interior da carpa. Chorava de emoção enquanto observava a seu grande amor Amapola, que não parava de falar e de ofwerecer as mais belas  descrições científicas de vidas biológicas diversas que fabricam ninhos para o recolhemento. Um nodo na garganta de Hakimus era evidente pelo aumento de tamanho de sua noz inquietantemente já de por si primitiva.

 
- Um autografo hakimos!

 
-   Graças a ti minha mãe é mais feliz agora!

 
Seguia o público assistente em seus elogios, enquanto esperavam na antessala da carpa a que a seguinte sessão começasse, para assim ver o espectáculo Um ovo de avestruz e dentro um homem e uma mulher fazendo o amor, uma doutora licenciada em antropologia e paleontologia que falava do amor entre as espécies; um homem,Hakimos entregado ela, e um público sentados em cadeiras de tesouras recitando poesias, enquanto parte do outro público esperando, próximos aos troncos já vencidos, aqueles aos que se lhes notava a erosão na casca, como as rrugas na cara da velhice  pelo debicar antigo de uma pica-pau singular daqueles tempos. Todo um marco inconfundível que nos fala dos últimos dias da classe homínida. E é que como já disse, os livros estelares estão feitos para que os leiam as gentes prehistóricas, pois estes factos fazem parte da história da terra.

 

                                                          FIM

 
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