sábado, 17 de mayo de 2014

Rosalia a revolucionária na baiúca 77


Caía a tarde com resolução, acostumada já a cair todos os dias para que vinga a noite...,e  nesse dia se fechou nos olhos de Rosalia  toda a possibilidade de luz primeiro que o Sol. E anoiteceu em Rosalia quando o Sol ainda se encontrava flertando com os casais mais singulares, as que iam e  vinham pelo asa norte do dique. Fechou os olhos. Suspirou para abrí-los de novo e cruzou a estrada terciária que lhe levava à cadeira que estava fora da baiúca número 77, do passeio marítimo daquela singular paisagem montanés Ela não sabia bem onde se encontrava, pois acostumava quando estava no deserto pensar no ártico para assim não padecer as penúrias do dêserto e vivê-lo com um pouco mais de frescura. Decidiu ser assim um pouco dantes ser maior de idade, e por isso teve problemas com a família e desavença com as amizades. Quem era Rosalia? Que papel pintava na vida? De que nuvens do céu bebia para desabotar tanto orvalho dos poros de sua pele...?  Mas ..., as e os demais se perguntavam outras coisas... A gente do povo queria saber o passado de Rosalia !. Todos os dias era a mesma história em lugares diferentes do povo a cada dia, porque todos os dias se falava de Rosalia. Parecia que o sabiam e que este devia ser terrível,... Sim..! O passado de Rosalía! Pois o verdadeiro é que... Jeremias o boticário argumentava que  parecia como achar que Rosalia era uma garota rara, com deformidades mentais interiores e com sintomas decadentes na estrutura óssea dos pés. Martim o eletricista, por sua vez, dizia que achava que vinha como espiã de outra cultura para invadir à parróquia e os jogar assim de suas terras.... As árvores,as gaivotas e as barcas estancadas não entendiam dessas coisas e seguiam fazendo como que nada viam, ainda que as gaivotas às vezes deixavam impressões de verdadeiro nervosismo ao atirar dos cordões dos sapatos dos barões maiores de 43. As meninas e os meninos, as e os mais extrovertidos eram extremamente carinhosos e carinhosas com ela e lhe arrojavam bolilhas de pão a seus pés quando a viam, e isto fazia sorrir a Rosalia, que agora estava sentada já na cadeira, que estava fora da baiúca número 77 do passeio marítimo daquela singular paisagem montanés . O taberneiro era um bom tipo!, e tinha preparada com guarda-sol essa cadeira. Justo à sua medida, à medida dela, se quere dizer... Todo para uso exclusivo de Rosalia. Tinha uma seleta freguesia, pois a sua taberna só iam gatos vagabundos, algum esquio que se escapava do arvoredo da casa do marqués e a marquessa, e um grupo de cães que atiravam do dono e a dona a quem previamente pusessem-lhes os cães a correia. Aqueles e aquelas ao princípio protestavam, mas pelo amor que lhes tinham a seus cães se deixavam fazer, e algumas e alguns dessas pessoas que foram assim arrastadas pelos cães se sabe que chegaram a ser pessoas respetávels e com amplo conhecimento das matérias mais variadas. Se é que tudo chegou primeiro por amor ao cão !.E bem... Que fenomenal! Por fazer-lhe caso e deixar-se pôr a correia...! Ou talvez não? Eu acho que sim...! Que fenomenal!  Assim de singelo!. E aí começou a grande mudança nessas pessoas que então e desde esse momento  desejaram conhecer..., Eu acho que sim.,.! Que fenomenal! Ou talvez não? E aí começou a grande mudança... Que fenomenal!  Deixar-se fazer pelo amigo fiel ! Assim de singelo! Mais e mais...! Conhecer..., mais e mais!  Começaram por querer conhecer mais ao cão e chegaram a conhecer segredos indescriptívels... Que fenomenal!  Ah! Já o estou a ver! Que imensidão de humildade!.  Mais e mais...! Conhecer..., mais e mais!  Ou talvez não? Eu acho que sim...! Que fenomenal!  Em fim...  Imaginade o ambiente dessa baiúca! Uma taberna onde só se bebia leite de cabra. Sim!, a número 77 do passeio marítimo! Do povo onde agora se hospedava Rosalia, Um formoso povo marítimo ao estilo montanés. Sim!, a número 77. A baiúca do povo que estava estigmatizada como berço de revolucionárias e terroristas. Onde iam esses gatos!, esses cães!, essas pessoas arrastadas que depois chegaram a ser devocionárias do cántico libertário da baiúca 77 ,onde a compositora Rosalia trabalhava horas e horas escrevendo sem parar, embaixo do guarda-sol adaptado a sua medida.

O taberneiro era um bom tipo!.

Tomai!, agora devemos todos cantar!. Já estão as letras compostas!.

E era quando assim Rosalia dizia que aparecia uma delegação de dous gordos  simpáticos ratos com sendas violas e um pinguim com acordeão. Então, o taberneiro, que era um bom tipo, ainda que lhe tremiam os pés, desrolhava o guarda-sol, Rosalia entrava na baiúca, trás dos ratinhos e o pinguim, e algum que outro gato que estava fora. Fechava a delegação o taberneiro, que era um bom tipo, ainda que lhe tremiam um pouco os pés. E assim era que fechava a porta de lata da baiúca o taberneiro e saíam melodias por embaixo da porta como churros de mel.